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A última sessão de semana tem queda nos juros dos títulos do Tesouro Direto. As taxas seguem caindo após decisão de juros no Brasil e indicação de que o aperto monetário nos Estados Unidos deve continuar.
O assunto mais quente no mercado ainda é o futuro da política monetária no Brasil e nos Estados Unidos. Por aqui, o tom do comunicado do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) foi mais duro do que os agentes esperavam. Nos EUA, o presidente do Federal Reserve (Fed, banco central americano), Jerome Powell, disse será apropriado aumentar os juros “um pouco mais até o fim do ano”.
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A agenda econômica desta sexta-feira (23) destaca apenas o Índice de Gerente de Compras (PMI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos, que engloba os setores industrial e de serviços. O indicador caiu de 54,3 em maio para 53 em junho e atingiu o menor nível em três meses. Os dados são preliminares e oferecidos pela S&P Global. O resultado ficou abaixo da expectativa de analistas, que previam queda do PMI composto a 53,3 neste mês.
Na seara política, a reforma tributária está andando na Câmara dos Deputados. O relator do projeto, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), apresentou ontem a versão preliminar de seu substitutivo do texto que altera o sistema tributário.
No Tesouro Direto, os único títulos com alta na rentabilidade eram os mais longos atrelados à inflação. A taxa do Tesouro IPCA+ 2045 subia de 5,57% para 5,61% e o do Tesouro IPCA+ 2055 de 5,50% para 5,51%. Todos os outros títulos tinham queda na rentabilidade.
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Nos prefixados, o destaque para o título com vencimento em 2026, que entregava rentabilidade de 10,42% ante 10,57% na véspera. O prefixado mais longo, que vence em 2033, tinha juro anual de 10,93% contra 10,96% na sessão de ontem.
Já o Tesouro IPCA+ 2029 entregava rentabilidade real de 5,21% contra 5,26% na última sessão. O título de inflação com vencimento em 2040 tinha juros reais de 5,43% ante 5,44% ontem.
Confira os preços e as taxas dos títulos públicos disponíveis para compra no Tesouro Direto na tarde desta sexta-feira (23):
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Reforma tributária
O texto apresentado ontem por Aguinaldo Ribeiro prevê a substituição de cinco tributos por um Imposto sobre o Valor Agregado (IVA) de caráter dual. Os impostos que deixariam de existir são o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), a contribuição para o PIS/Pasep (Programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público) e a Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social), em nível federal.
A ideia é que o texto seja votado, com possíveis ajustes, na primeira semana de julho (antes do recesso parlamentar), conforme calendário apresentado pelo presidente da casa legislativa, o deputado Arthur Lira (PP-AL).
Por se tratar de PEC, o texto depende do apoio de 3/5 dos deputados (ou seja, pelo menos 308 dos 513) em dois turnos de votação para prosperar.
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