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Maior fundo imobiliário de logística em número de cotistas – 343 mil –, o CSHG Logística (HGLG11) reportou ao mercado que não recebeu a última parcela referente à venda de três imóveis da carteira – negócio fechado em 2021.
Em maio daquele ano, o fundo negociou três galpões localizados na Rodovia Fernão Dias, na cidade de Extrema, no estado de Minas Gerais. O valor da transação foi de R$ 90 milhões.
De acordo com a gestão do HGLG11, o comprador realizou até agora o pagamento de aproximadamente R$ 80 milhões. No entanto, a última parcela do negócio – de R$ 10 milhões – não foi quitada.
“O fundo ajuizou uma ação de execução contra a compradora tendo em vista que a parte não cumpriu com o pagamento da última parcela [do acordo], no valor de R$ 10 milhões, cujo vencimento se deu no dia 31 de maio de 2023”, confirma fato relevante divulgado pela carteira.
Segundo o comunicado, a ação se estende aos responsáveis pela compra, seus fiadores e devedores solidários na transação.
A gestão do HGLG11, que promete adotar todas as medidas cabíveis e necessárias para proteger os interesses da carteira, não detalha eventuais impactos da inadimplência na operação do fundo.
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Com um patrimônio líquido de R$ 3,6 bilhões, o fundo possui um portfólio cuja área bruta locável (ABL) é de um milhão de metros quadrados. A vacância do fundo está em 20,4%. ´
A carteira de ativos do fundo conta com 20 imóveis localizados em São Paulo, Minas Gerais, Santa Catarina, Pernambuco e Rio de Janeiro.
Nesta sexta-feira (9), o HGLG11 encerrou o período de exercício do direito de subscrição das sobras da nona emissão de novas cotas do fundo, que tinha como objetivo captar até R$ 1,499 bilhão.
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