CPI das pirâmides de criptomoedas é adiada na Câmara

Comissão promete investigar casos antigos como o da Atlas Quantum, assim como recentes, a exemplo da Braiscompany

Equipe InfoMoney

O plenário da Câmara dos Deputados (Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados)
O plenário da Câmara dos Deputados (Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados)

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A Câmara dos Deputados adiou a instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) criada para investigar pirâmides financeiras que utilizam criptomoedas. Ela era esperada para ter início na terça-feira (6).

Segundo o autor da proposta, deputado Áureo Ribeiro (Solidariedade-RJ), a instalação ocorrerá na próxima terça-feira (13). Ribeiro é o mais cotado para presidir a Comissão, que deverá ter relatoria indicada pelo PL.

A CPI vai investigar 11 empresas identificadas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) como tendo realizado operações fraudulentas com uso de criptomoedas. Todos os nomes estão relacionados com os seguintes esquemas: Atlas Quantum, Zero10 Club (Genbit) e TraderGroup.

As empresas são acusadas de divulgar informações falsas e prometer rentabilidade acima da média para atrair as vítimas e sustentar um esquema de pirâmide financeira.

Em entrevista recente ao InfoMoney, Ribeiro revelou que a CPI também deverá explorar ainda casos mais recentes de golpes envolvendo criptos no Brasil, como os atribuídos às empresas Gas Consultoria, Braiscompany e Xland. Segundo o deputado, o token fracassado da CBF também poderá ser investigado.

A CPI terá prazo de 120 dias, prorrogável por até 60 dias. Criado em maio, o colegiado será formado por 32 titulares e 32 suplentes.

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(Com Agência Câmara)