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Por John Revill
ZURIQUE (Reuters) – O UBS espera concluir a aquisição do Credit Suisse em 12 de junho, o que criará um gigantesco banco suíço com um balanço patrimonial de 1,6 trilhão de dólares, após um resgate apoiado pelo governo no início deste ano.
A conclusão do negócio está sujeita à declaração de registro, que abrange as ações a serem entregues, sendo declarada efetiva pela SEC, a comissão de valores mobiliários dos Estados Unidos, e outras condições de fechamento restantes, disse o UBS em comunicado nesta segunda-feira.
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“O UBS espera concluir a aquisição do Credit Suisse já em 12 de junho de 2023. Nesse momento, o Credit Suisse será incorporado ao UBS Group”, afirmou.
As ações do UBS subiram 1,1% no pré-mercado, enquanto as ações do Credit Suisse subiram 0,7%.
Maior banco suíço, o UBS concordou em 19 de março em pagar 3 bilhões de francos suíços (3,37 bilhões de dólares) e assumir até 5 bilhões de francos em perdas para adquirir seu rival suíço menor, depois que a confiança dos clientes chegou à beira de um colapso, levando as autoridades suíças a agirem para evitar uma crise bancária mais ampla.
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O UBS pretendia finalizar o maior negócio bancário desde a crise financeira global no final de maio ou início de junho. No entanto, no mês passado, disse que continuava em negociações com as autoridades suíças sobre proteções contra perdas e requisitos de capital, sugerindo que precisavam de tempo para serem resolvidos.
Após a conclusão, as ações do Credit Suisse e as Ações Depositárias Americanas (ADS) serão retiradas das bolsas da Suíça (SIX) e de Nova York (NYSE), acrescentou o UBS. A SIX disse em um comunicado separado que as ações do Credit Suisse seriam deslistadas em 13 de junho, no mínimo.
Sob a aquisição de todas as ações, os acionistas do Credit Suisse receberão uma ação do UBS para cada 22,48 ações que possuíam.
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(Reportagem adicional de Noele Illien)