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Um grupo de executivos sêniores da gestora americana Apollo e da petroleira estatal dos Emirados Árabes Unidos (Adnoc) desembarcou no Brasil nesta semana para uma rodada de conversas com a Petrobras (PETR4) e bancos credores da Novonor (antiga Oderbrecht), que possuem garantia em ações da Braskem (BRKM5), segundo apurou o InfoMoney.
O objetivo dos encontros é reforçar a intenção de Apollo e Adnoc na compra da totalidade das ações da petroquímica, que tem a Novonor e a Petrobras como suas principais acionistas. No inicio do mês, o grupo ofereceu uma proposta não-vinculante no valor de R$ 47 por ação da Braskem, nas seguintes condições:
- R$ 20 à vista, em dinheiro;
- R$ 20 pagos com debêntures perpétuas emitidas pelos compradores, com taxa de 4% ao ano;
- Aproximadamente R$ 7 com o pagamento na forma de “warrant” – uma cláusula normalmente atrelada ao desempenho das ações.
Para uma pessoa a par do assunto, a vinda dos executivos ao país é para demonstrar à Petrobras e aos bancos que a oferta é real. “A intenção é engajar as partes e fugir daquela coisa fria de uma proposta no papel e slides”, reforça a fonte. Algumas conversas já ocorreram “em clima amistoso”, entre elas com a Petrobras.
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Apollo e Adnoc também querem transmitir aos envolvidos que não pretendem realizar a transação “empurrando goela abaixo” de nenhuma das partes. Outra preocupação é garantir uma saída que não onere a Novonor e evite que os bancos executem as garantias bancárias da antiga Odebrecht, estimada em R$ 14 bilhões e que tem os papéis da Braskem como lastro.
Procurados, Apollo e Adnoc não comentaram.