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O momento da PRIO (PRIO3) é olhar mais seus campos para aumentar sua produção de petróleo. Na apresentação dos resultados do 1TRI23 da companhia a analistas de mercado, realizada nesta quinta (4), isso ficou mais claro quando o seu CEO, Roberto Monteiro, indicou os próximos passos da empresa.
“Vamos ter a conclusão da terceira fase do plano de revitalização de Frade – é o grande trabalho operacional do segundo trimestre”, disse. “Depois, vamos para o Wahoo”, acrescentou, informando que o foco de desenvolvimento nesse campo será a partir do terceiro trimestre.
O campo de Albacora Leste, cuja conclusão da aquisição junto a Petrobras (PETR4) ocorreu em janeiro, passou a contabilizar sua produção no balanço do 1T23 da PRIO. Segundo Roberto Monteiro, “a história (nesse campo) é de melhoria de eficiência operacional”.
E acrescentou como último item dos próximos passos: “Como sempre, foco continua em novas oportunidades de M&A (fusões e aquisições)”. Apesar da nova administração da Petrobras ter colocado de lado o programa de desinvestimentos, a empresa afirma seguir olhando outras oportunidades.
“É claro que o crescimento orgânico passa a ter uma relevância cada vez maior para a companhia, mas está no nosso DNA ver oportunidades de M&A”, afirmou. No entanto, o CEO descarta um M&A transformacional.
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PRIO vê setor está mais apertado
Questionado na teleconferência se o mercado de óleo e gás mudou em função do novo governo, ele disse que “não dá pra gente dourar muito a pílula” e acrescentou que “é claro que esse imposto de exportação (criado pelo novo governo em março) é contra (o setor)”
Monteiro não sabe como ficará o imposto, se ele fica ou não fica, mas aponta que os retornos hoje no mercado são menores.
“A gente não tem visto uma grande movimentação acontecer. O fato é que algumas empresas que vieram para o Brasil nos últimos anos, lastreadas pelo programa de venda de ativos da Petrobras, parecem ter um pouco menos de oportunidades de negócios no País”, destaca.
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Ele não crê que as majors de petróleo, já instaladas há mais tempo no Brasil, com produção grande, deixem o país. Mas a queda do preço de petróleo é um ponto que chama a atenção no futuro do setor.
O preço médio bruto de venda do Brent na PRIO caiu 24,8% no 1T23 na comparação com o primeiro trimestre do ano passado. Se comparar com o 1T23 com o trimestre anterior, o preço médio bruto de venda do Brent teve queda de 2,8%.
Sobre o custo de exportação de petróleo para PRIO, o CEO comentou na teleconferência que o segundo trimestre vai ter imposto de exportação infringido no balanço.
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“A gente exportou 3 milhões de barris mês passado. Esse mês (maio), haverá parada programada em Frade, mas o que for vendido vai ter custo (de exportação)”, disse.