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O GPA (PCAR3), controlador da bandeira de supermercados Pão de Açúcar, divulgou prejuízo líquido consolidado das operações de R$ 248 milhões no primeiro trimestre de 2023 (1T23), sendo prejuízo de R$ 269 milhões no Novo GPA Brasil (continuado), perda de R$ 46 milhões no perímetro internacional (Cnova) e ganhos de R$ 67 milhões das atividades descontinuadas, informou o grupo nesta quarta-feira (3). O número é comparado a um lucro consolidado de R$ 1,4 bilhão registrado em igual período do ano passado (1T22).
Já o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado caiu 0,1% na mesma base de comparação, para R$ 224 milhões.
As margens da companhia também caíram. A margem bruta cedeu 2,5 pontos porcentuais (p.p.), para 24,4%. Já a margem Ebitda caiu 1,5 p.p., para 6%.
A receita líquida do GPA no primeiro trimestre cresceu 15% em relação ao ano anterior, atingindo R$ 4,5 bilhões.
A companhia destacou que a dívida líquida atingiu R$ 3,0 bilhões, redução de R$ 1,7 bilhão em comparação com o ano anterior. A posição de caixa é de R$ 3,5 bilhões, correspondente a 3,1 vezes a dívida de curto prazo.
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As vendas totais do GPA Brasil consolidado atingiram R$ 4,8 bilhões no 1T23 e, excluindo postos e outros negócios,
R$ 4,5 bilhões, resultando em um crescimento de 15,4%, impulsionado pela expansão de novas lojas, incluindo as lojas
convertidas dos hipermercados, e pela consistente retomada do fluxo de clientes nas lojas de Pão de Açúcar e
Proximidade.
Na bandeira Pão de Açúcar, as vendas mesmas lojas atingiram 7,5% frente o 1T22 (versus 6,7% no 4T22), estimuladas, principalmente, pelo avanço na estratégia de aumento da penetração de perecíveis, assim como pelo crescimento em mercearia básica, segundo a companhia.
No formato de Proximidade seguimos com crescimento duplo dígito em mesmas lojas de 12,4% (versus 17,3% no 4T22), uma desaceleração pontual frente ao período imediatamente anterior devido a retomada do período de férias no litoral após dois anos de medidas restritivas pela pandemia, impactando o formato que tem maior exposição a regiões metropolitanas, afirma.
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Nas bandeiras mainstream, Mercado Extra e Compre Bem, o crescimento de vendas mesmas lojas foi de 2,2%, com crescimento da bandeira mercado Extra, contrabalanceado pelo impacto negativo do reposicionamento comercial da bandeira Compre Bem.
“Em Postos vemos uma recuperação de volume de combustíveis, com crescimento de 18% versus mesmas lojas frente ao 1T22, devido a reabertura das lojas de hipermercados fechadas após a transação com o Assaí (ASAI3). A bandeira ainda apresenta uma redução de 7,0% na venda do período como consequência da deflação de preços de combustíveis de 21% na comparação do 1T23 versus 1T22″, aponta.