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O Ibovespa Futuro opera com baixa nos primeiros negócios desta terça-feira (25), seguindo o exterior negativo e com investidores atentos à participação de Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, em audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal.
Campos Neto foi chamado pelos senadores para dar explicações sobre a manutenção da taxa Selic (a taxa de juros básica da economia), no patamar de 13,75% ao ano. Esse é o valor da Selic desde agosto de 2021. O encontro estava previsto para às 9h.
Enquanto isso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tem reunião marcada às 12h com presidentes de Comissões do Senado, incluindo Vanderlan Cardoso, da CAE.
Na frente de dados, o volume de vendas do comércio varejista no Brasil recuou 0,1% em fevereiro na comparação com janeiro. O desempenho mensal foi um pouco melhor que o esperado pelo mercado, uma vez que o consenso Refinitiv projetava recuo de 0,2% na base mensal.
Ibovespa hoje: acompanhe o que movimenta Bolsa, Dólar e Juros Ao Vivo
Às 9h13 (horário de Brasília), o índice futuro com vencimento em junho operava com baixa de 0,53%, a 105.190 pontos.
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Em Wall Street, os índices futuros operam com baixa, com investidores se preparando para os resultados trimestrais das gigantes da tecnologia Amazon e Microsoft, após o fechamento dos mercados.
Os dados de confiança do consumidor de abril e de novas moradias de março também serão divulgados na sessão de hoje.
Nesta manhã, Dow Jones Futuro caía 0,34%, S&P Futuro recuava 0,52% e Nasdaq Futuro tinha desvalorização de 0,46%.
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Dólar
O dólar comercial operava em alta de 0,28%, cotado a R$ 5,054 na compra e R$ 5,055 na venda, após queda da véspera. Já o dólar futuro para maio subia 0,42%, equivalente a R$ 5,061.
No mercado de juros, os contratos futuros operam com alta em sua maioria. O DIF24 (janeiro para 2024) opera com alta de 0,02 pp, a 13,22%; DIF25, +0,02 pp, a 11,88%; DIF26, +0,01 pp, a 11,67%; DIF27, +0,01 pp, a 11,83%; DIF28, -0,01 pp, a 12,01%; e DIF29, +0,01 pp, a 12,22%.
Exterior
Os mercados europeus operam no vermelho, com destaque para queda de cerca de 2% das ações de mineração e bancos, enquanto as de serviços financeiros caíram 1,17% e as de construção caíram 1,4%.
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Os resultados corporativos estão em foco, com os resultados do primeiro trimestre dos bancos UBS – que registrou uma queda de 52% no lucro líquido – e Santander, que viu o lucro líquido subir.
Na véspera, o dirigente do Banco Central Europeu (BCE), Gabriel Makhlouf, considerou “muito cedo” para que a instituição comece a planejar uma pausa no processo de aperto monetário, diante de sinais de inflação persistente na zona do euro.
Em publicação no site do Banco Central da Irlanda, do qual é presidente, Makhlouf explicou que os juros terão que permanecer em níveis restritivos por algum tempo para reequilibrar a oferta e a demanda, com objetivo de conter o preços.
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Ásia
Os mercados asiáticos fecharam com baixa em sua maioria, com investidores da região se posicionando para os resultados das big techs Amazon e Microsoft nos EUA.
Na frente econômica, o presidente do banco central do Japão, Kazuo Ueda, enfatizou a necessidade de manter a política monetária ultrafrouxa do país “por enquanto”, mas disse que o BOJ está pronto para aumentar as taxas de juros se o crescimento dos salários e a inflação acelerarem mais rápido do que o esperado, de acordo com uma reportagem da Reuters.
Já o Produto Interno Bruto (PIB) da Coreia do Sul subiu 0,8% no primeiro trimestre em comparação com o ano anterior, um pouco abaixo das expectativas dos economistas de 0,9%.
A taxa de desemprego de Hong Kong, por sua vez, caiu para 3,1% no período de janeiro a março, ante 3,3% no período de dezembro de 2022 a fevereiro. O resultado marca o 10º mês consecutivo de queda no desemprego no território e o menor desde outubro de 2019, segundo dados da Refinitiv.
As cotações do minério de ferro na China fecharam em nova baixa nesta terça-feira, com a fraca demanda por aço na China provocando uma desaceleração da produção.
Os preços do petróleo operam com leve baixa, à medida que investidores avaliam a demanda da China e os aumentos das taxas das juros nas principais economias do planeta.