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(Reuters) – A Databricks, uma startup de São Francisco avaliada em 38 bilhões de dólares, lançou nesta sexta-feira um código-fonte aberto que as empresas poderão usar para criar seus próprios chatbots nos moldes do ChatGPT da OpenAI.
O código é um modelo de inteligência artificial, um algoritmo que é treinado em conjuntos de dados e pode “aprender” com essas informações a executar uma variedade de tarefas.
O presidente-executivo da Databricks, Ali Ghodsi, disse que o lançamento visa demonstrar uma alternativa viável ao treinamento de um tipo de modelo de inteligência artificial chamado modelo de linguagem ampla com enormes recursos e poder de computação.
Um grande modelo de linguagem ampla sustenta o chatbot viral ChatGPT da OpenAI, avaliada em 29 bilhões de dólares, que treina seus modelos de inteligência artificial com enormes quantidades de dados em um supercomputador da Microsoft, principal investidor da startup. Os custos de computação são “de encher os olhos”, disse o presidente-executivo da OpenAI, Sam Altman.
A OpenAI cobra das empresas pelo acesso a seus modelos para seus próprios aplicativos e projetou 1 bilhão de dólares em vendas até 2024.
O esforço da Databricks vem com ressalvas. Ghodsi disse à Reuters que, embora o chatbot de código aberto tenha mostrado capacidades impressionantes em tarefas como redigir mensagens em redes sociais, a empresa não lançou testes formais de benchmark para mostrar que a automação corresponde ao desempenho do ChatGPT.
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A Databricks vende softwares de análise e mineração de dados baseados em computação em nuvem para empresas e disse no ano passado que ultrapassou 1 bilhão de dólares em receita anual.
A empresa quer que as companhias treinem seus próprios modelos de inteligência artificial usando seu software. Ghodsi disse que os pesquisadores da empresa pegaram um modelo de dois anos disponível gratuitamente e o treinaram com uma pequena quantidade de dados por três horas em um único computador que qualquer pessoa com cartão de crédito pode alugar.
“O futuro será que todos terão seu próprio modelo e poderão realmente treiná-lo e torná-lo melhor”, disse Ghodsi. “E dessa forma, eles também não precisam passar seus dados para outra pessoa.”
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“Minha crença é que, no final, você fará esses modelos cada vez menores, e eles serão de código aberto”, disse Ghodsi. “Todos os terão.”