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O Ifix – índice dos fundos imobiliários mais negociados na Bolsa – fechou a sessão desta sexta-feira (17) com queda de 0,04%, aos 2.774 pontos. O FII Hedge Office Income (HOFC11) liderou a lista das maiores altas do dia, subindo 5,8%.
O fundo recebeu proposta para a venda do imóvel Alamedas, localizado no Jardim Paulista, em São Paulo (SP), região considerada nobre para o mercado de escritórios.
O interessado pelo espaço ofereceu o montante de R$ 42,1 milhões, que seria pago à vista, na assinatura da escritura de compra do imóvel, explica fato relevante divulgado pela carteira.
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O edifício foi adquirido pelo FII no dia 20 de março de 2020. Se concretizada, a operação gerará um lucro líquido de R$ 2,5 milhões, equivalente a R$ 0,67 por cota do Fundo.
O valor da proposta também é 3,37% superior ao valor contábil atual do imóvel, conforme laudo de avaliação de dezembro de 2022.
Após superação de condições previstas neste tipo de transação, a oferta prevê que a transmissão da posse sobre o imóvel e de todos os direitos relacionados à locação ocorra até o início de julho de 2023.
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Maiores altas desta sexta-feira (17):
Ticker | Nome | Setor | Variação (%) |
HOFC11 | Hedge Office Income | Lajes Corporativas | 5,82 |
ARRI11 | Átrio Reit Recebíveis | Títulos e Val. Mob. | 3,72 |
TEPP11 | Tellus Properties | Lajes Corporativas | 1,5 |
MORE11 | More Real Estate | FoF | 1,43 |
VRTA11 | Fator Veritá | Títulos e Val. Mob. | 1,41 |
Maiores baixas desta sexta-feira (17):
Ticker | Nome | Setor | Variação (%) |
RELG11 | REC Logística | Logística | -5,32 |
PATL11 | Pátria Logística | Logística | -2,2 |
VTLT11 | Votorantim Logística | Logística | -1,96 |
LVBI11 | VBI Logístico | Logística | -1,61 |
XPPR11 | XP Properties | Lajes Corporativas | -1,48 |
Fonte: B3
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Confira os FIIs que distribuem dividendos nesta sexta-feira (17):
Ticker | Rendimento | Retorno mensal |
MGHT11 | R$ 0,80 | 1,32% |
VGIR11 | R$ 0,12 | 1,23% |
MCCI11 | R$ 0,95 | 1,12% |
MCHF11 | R$ 0,10 | 1,11% |
VGIP11 | R$ 0,87 | 1,05% |
CPTS11 | R$ 0,76 | 0,98% |
Fonte: StatusInvest
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Giro Imobiliário: FII é coisa de jovem? Com tempo a seu favor, público abaixo de 35 vê fundos baratos como oportunidade
Conhecido tradicionalmente como um investimento para geração de renda extra mensal, os fundos imobiliários (FIIs) estão se apresentando atualmente também como opção para aumento de patrimônio – especialmente para quem tem o tempo a favor, como os jovens investidores.
Na prática, os FIIs aplicam o dinheiro dos investidores em imóveis ou títulos de renda fixa ligados ao setor imobiliário, como CRI (Certificado de Recebíveis Imobiliários) e LCI (Letra de Crédito Imobiliário). Desta forma, os cotistas passam a ser donos de uma fração do fundo e começam a receber parte das receitas geradas pela carteira.
Isso porque os imóveis adquiridos pelos FIIs são alugados ou vendidos e o resultado financeiro (locação ou ganho de capital) é repartido proporcionalmente entre todos os cotistas, com o pagamento de dividendos – que normalmente caem na conta do investidor todo mês e são isentos de Imposto de Renda.
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“Os fundos imobiliários são um bom instrumento para complementar a renda futura de uma aposentadoria, por exemplo”, defende Lana Santos, especialista em FIIs da Acqua Vero. “E na jornada para a construção de um patrimônio, quanto antes começar, melhor”.
De acordo com recente pesquisa O que esperar para o mercado de FIIs em 2023, da Brain Inteligência Estratégica, a idade média atual do investidor de fundos imobiliários é de 51 anos.
Conforme o estudo, os jovens são atualmente os que menos investem em fundos imobiliários. O público abaixo dos 35 anos responde por apenas 12% da base de investidores – considerando 2% das pessoas até 25 anos e 10% entre 26 e 35. É o menor percentual entre todas as outras faixas etárias.
Hoje, porém, o mercado de fundos imobiliário encontra-se especialmente favorável para os investidores mais jovens, sugere Lana. Mas por quê?
Rebalanceamento de índices globais mexe com cotação de FIIs
A sessão desta sexta-feira (17) começou com a possibilidade de forte volatilidade para fundos imobiliários brasileiros em função de possível ajuste na composição de índices ligados ao FTSE Russell – líder mundial na criação e manutenção de índices para o mercado financeiro.
As carteiras teóricas abrigam FIIs como o CSHG Logística (HGLG11), que reforçou o alerta em fato relevante.
“Informamos aos cotistas e ao mercado em geral que, em 17 de março de 2023, haverá rebalanceamento de carteira de índice internacional, com possível ajuste de composição da carteira, da qual o fundo é parte”, confirma o documento.
O rebalanceamento dos índices ocorre de forma periódica, conforme metodologia do índice, tendo sido realizado outras quatro vezes em 2022 – nos dias 18 de março, 17 de junho, 16 de setembro e 16 de dezembro.
Em uma delas, para se ter ideia, o Hectare CE (HCTR11) – que integrava um dos índices globais da FTSE Russel – despencou 6,69% no final da sessão.
Isso ocorre porque as carteiras teóricas dos índices do FTSE Russell são replicadas por uma série de ETFs – Exchange Traded Funds, ou fundos de índice – pelo mundo. Como geralmente são fundos grandes, movimentam valores relevantes para a realização dos ajustes no portfólio e acabam influenciado na cotação dos fundos imobiliários brasileiros, que costumam ter menor liquidez.
Além do HGLG11 e do HCTR11, fazem ou já fizeram parte de índices do FTSE Russell fundos como o XP Log (XPLG11), Kinea Renda Imobiliária (KNRI11) e o Iridium (IRDM11).
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