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O Magazine Luiza (MGLU3) registrou prejuízo líquido de R$ 35,9 milhões no quarto trimestre de 2022 (4T22), ante em parte o lucro líquido de R$ 93,0 milhões em igual período de 2021. O consenso da Refinitiv esperava um prejuízo de R$ 78,4 milhões. Em termos ajustados, o prejuízo foi de R$ 15,2 milhões, queda de 80,8% na comparação anual.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) da varejista no quarto trimestre de 2022 ficou em R$ 642,3 milhões, revertendo o Ebitda negativo de R$ 7,9 milhões do 4T21. O Ebitda ajustado subiu 176,7%, indo de R$ 243,5 milhões no 4T21 para R$ 673,7 milhões no 4T22.
A receita líquida no quarto trimestre de 2022, por sua vez, foi de R$ 11,1 bilhões, em alta de 18,8% na comparação anual. O consenso era de R$ 10,6 bilhões.
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A margem Ebitda (Ebitda sobre receita líquida) foi de -0,1% para 5,8% no 4T22, uma alta de 5,9 pontos percentuais (p.p.). O indicador ajustado, por sua vez, subiu 3,4 pontos, de 2,6% para 6%.
As vendas totais do Magalu atingiram R$ 18 bilhões no 4T22, crescendo 16% em relação ao 4T21. Nos últimos três anos, o
crescimento médio anual foi de 26%. No ano de 2022, as vendas totais foram de R$ 60 bilhões, apresentando um crescimento de 8% comparadas a 2021.
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O e-commerce atingiu R$13 bilhões em vendas no trimestre, aumentando 16% no 4T22, comparado à queda de 6% do mercado online no período (Neotrust), destaca a companhia. O crescimento médio anual do e-commerce do Magalu foi de 44% nos últimos três anos. Em 2022, as vendas do e-commerce totalizaram mais de R$43 bilhões, com crescimento de 9% em relação a 2021.
As vendas do marketplace (3P) totalizaram cerca de R$ 5 bilhões no trimestre, um crescimento de 12% comparado ao mesmo período do ano anterior, mesmo com a forte base de comparação. No ano de 2022, as vendas do marketplace chegaram a R$ 15 bilhões, crescendo 18% quando comparadas a 2021.
O marketplace do Magalu atingiu a marca de 260 mil sellers e 91 milhões de ofertas disponíveis para venda. Em um ano,
entraram 118 mil novos sellers na plataforma, a maioria deles conectada pelo Parceiro Magalu, impulsionados pela atuação
das lojas físicas na atração de novos parceiros e também pela Caravana Magalu.
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No trimestre, 43% das entregas do marketplace foram realizadas em até 48 horas. Cerca de 1.000 sellers já utilizam a
operação de fulfillment do Magalu, que é totalmente integrada à sua logística.
Nas lojas físicas, as vendas foram de R$ 5 bilhões no trimestre, crescendo 15% comparado ao 4T21. Em 2022, as vendas
totalizaram cerca de R$ 17 bilhões, com crescimento de 6% em relação a 2021.
No 4T22, a geração de caixa operacional foi mais de R$2 bilhões, reflexo da evolução do Ebitda e da melhoria no capital de
giro, segundo a companhia. O Magalu encerrou o ano com uma posição de caixa total ajustado de R$ 11 bilhões e de caixa líquido ajustado de R$ 3,5 bilhões.
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A Fintech do Magalu cresceu 15% no trimestre, atingindo cerca de R$ 26 bilhões em TPV (volume total de pagamentos). “Um destaque é o crescimento de 14% no TPV de cartão de crédito, que atingiu mais de R$14 bilhões em faturamento no 4T22 — são mais 7 milhões cartões de crédito emitidos e R$20 bilhões em carteira de crédito. Em 2022, o TPV foi de R$91 bilhões, com crescimento de 39%”, destacou.