Clima Econômico da América Latina sobe 6,9 pontos no 1º trimestre, mas Brasil destoa, diz FGV/Ibre

Clima Econômico no Brasil caiu 11,0 pontos na passagem do quarto trimestre de 2022 para o primeiro trimestre de 2023, para 73,5 pontos

Estadão Conteúdo

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O Indicador de Clima Econômico (ICE) da América Latina subiu 6,9 pontos na passagem do quarto trimestre de 2022 para o primeiro trimestre de 2023, para o patamar 73,4 pontos, permanecendo assim na zona desfavorável (abaixo de 100 pontos), apontou levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV/Ibre).

Os dois componentes do ICE registraram alta em relação ao trimestre imediatamente anterior. O Indicador das Expectativas (IE) avançou 4,0 pontos, para 70,1 pontos. O Indicador da Situação Atual (ISA) aumentou 9,8 pontos, para 76,8 pontos.

O Indicador de Clima Econômico (ICE) subiu no primeiro trimestre de 2023 graças a avanços em seis dos dez principais países pesquisados: Paraguai (+47,6 pontos), Peru (+32,1 pontos), México (+27,1 pontos), Equador (+14,1 pontos), Argentina (+13,5 pontos) e Chile (+1,2 ponto).

“O Brasil caminhou no sentido contrário, com uma queda adicional do ICE puxada pelo Indicador da Situação Atual”, lembrou o FGV/Ibre, em nota.

O Clima Econômico no Brasil caiu 11,0 pontos na passagem do quarto trimestre de 2022 para o primeiro trimestre de 2023, para o patamar de 73,5 pontos. O Indicador de Situação Atual do País encolheu 21,7 pontos, para 70,6 pontos, enquanto o Indicador de Expectativas recuou 0,4 ponto, para 76,5 pontos.

“O cenário para o Brasil descrito pela sondagem é de uma estabilidade nas expectativas e de uma piora acentuada (acima de 20 pontos) na avaliação da situação atual”, resumiu a FGV. Também tiveram piora no ICE o Uruguai (-8,9 pontos), Colômbia (-15,0 pontos) e Bolívia (-39,3 pontos).