Vale (VALE3) prevê elevar produção de minério de alta qualidade a 50-55 milhões de toneladas em 2026

A companhia previu ainda prêmio médio por minério de maior qualidade subindo para US$ 8 a US$ 12/tonelada em 2026

Equipe InfoMoney

Mina de ferro da Vale em Minas Gerais (Photo by Giles Barnard/Construction Photography/Avalon/Getty Images)
Mina de ferro da Vale em Minas Gerais (Photo by Giles Barnard/Construction Photography/Avalon/Getty Images)

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A Vale (VALE3) prevê um salto na produção de aglomerados de alta qualidade de minério de ferro até 2026, em busca de capturar maiores prêmios, apontou a mineradora brasileira em apresentação ao mercado nesta segunda-feira.

Uma das maiores produtoras globais de minério de ferro, a Vale planeja produzir de 50 milhões a 55 milhões de toneladas de aglomerados de alta qualidade da commodity em 2026, ante 32 milhões no ano passado. A companhia reafirmou projeção feita ao final do ano passado em evento de investidores.

Já o prêmio médio deverá subir para US$ 8 a US$ 12/tonelada por tonelada, ante US$ 7/tonelada na mesma comparação, calculou a companhia.

“A siderurgia está explorando alternativas para reduzir emissões, que irão demandar minério de ferro de alta qualidade”, disse a empresa.

Em sua apresentação, a companhia afirmou ainda que a oferta global de minério de ferro deverá seguir “sob restrições por muito mais tempo” e estimou que 400 milhões de toneladas de minério de ferro no mundo necessitarão de reposição até 2030.

A empresa vem enfrentando dificuldades para obter licenciamento, cujos processos foram classificados pela companhia como complexo e com “padrões ESG mais rigorosos”.

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Atualmente, a Vale prevê produzir de 340 milhões a 360 milhões de toneladas de minério de ferro em 2026, ante 308 milhões ano passado.

Cabe destacar que, às 11h35 (horário de Brasília), as ações VALE3 caíam 0,91%, a R$ 84,27,  afetada pela queda dos contratos futuros de minério de ferro na China e em Cingapura, depois que o centro de produção de aço chinês Tangshan foi obrigado no sábado a fechar parte da capacidade em resposta à forte poluição.

(Com Reuters)