Índice de Sentimento Econômico da Zona do Euro sobe para 99,9 em janeiro, terceira alta seguida

Aumento no mês refletiu melhorias na indústria, serviços, comércio varejista e confiança do consumidor; confiança da construção caiu

Roberto de Lira

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O Indicador de Sentimento Económico (ESI) da Zona do Euro cresceu 2,8 pontos em janeiro, para 99,9, a terceira alta consecutiva, divulgou nesta segunda-feira (30) a Comissão Europeia. No bloco da União Europeia como um todo, o índice avançou 2,3 pontos, para 98,0.

Na UE, o aumento do ESI em janeiro refletiu fortes melhorias na indústria, serviços, comércio varejista e confiança do consumidor, enquanto a confiança caiu na construção.

Entre as maiores economias da UE, o ESI teve forte elevação na França (+4,4 pontos), Espanha (+2,7), Alemanha (+2,5), Itália (+1,7) e, em menor medida, na Holanda (+0,5), enquanto manteve-se inalterado na Polónia (0,0).

O Indicador de Expectativas de Emprego (EEI) também aumentou (+2,3 pontos, para 108,5, na UE e +2,7 pontos, para 110,1, na área do euro), ou seja, está bem acima da sua média de longo prazo.

A confiança da indústria aumentou pelo segundo mês consecutivo (+1,7 ponto), uma vez que as expectativas de produção dos gestores melhoraram e o redimensionamento da avaliação do nível atual de estoques de produtos acabados apontou para o aumento da demanda.

A confiança nos serviços também melhorou significativamente (+1,6), graças às visões mais otimistas dos gerentes em todos os três componentes (situação passada de negócios, demanda atual e expectativas).

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A confiança dos consumidores voltou a se recuperar (+1,4), uma vez que os entrevistados na pesquisa foram mais positivos sobre a situação econômica geral de seus país, sua situação financeira futura e suas intenções de fazer grandes compras.

A confiança do comércio varejista aumentou 2,0 pontos, graças a fortes melhorias nas avaliações dos gerentes sobre o passado e a situação esperada dos negócios. Por outro lado, os estoques foram relatados como maiores do que em dezembro.

Já a confiança na construção caiu (-2,2), refletindo uma queda acentuada nas expectativas de emprego dos gestores e, em menor escala, nas suas opiniões sobre o nível da carteira de encomendas.

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A confiança nos serviços financeiros (não incluídos no ESI) aumentou fortemente (+4,8 pontos), graças a melhorias acentuadas em todos os componentes que entram no indicador (demanda atual percebida, expectativas de demanda e situação dos negócios).