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Em dia de agenda econômica esvaziada, o Ibovespa Futuro opera em alta nos primeiros negócios desta sexta-feira (20), com ajuda das commodities, que são impulsionadas pelas perspectivas econômicas para a China após afrouxamento das regras contra a Covid no mês passado.
No cenário político, investidores aguardam pelos desdobramentos da reunião do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com o presidente da Fiesp e representantes das Forças Armadas. Este será o segundo encontro de Lula com os comandantes das forças após os atos de 8 de janeiro.
Ibovespa hoje: o movimento do mercado ao vivo nesta sexta-feira
Às 9h12 (horário de Brasília), o Ibovespa futuro para fevereiro operava com valorização de 0,28%, aos 133.850 pontos. Cabe destacar que hoje marca o vencimento de opções sobre ações na B3, o que pode adicionar volatilidade ao índice à vista.
Em Wall Street, os índices futuros operam sem direção definida na manhã desta sexta-feira, com investidores de olho na política monetária do Fed e resultados corporativos.
De acordo com a maioria dos economistas consultados pela Reuters, o Fed encerrará seu ciclo de aperto após uma alta de 25 pontos-base em cada uma de suas próximas duas reuniões de política monetária e provavelmente manterá as taxas de juros por menos pelo resto do ano.
Nesta manhã, Dow Jones Futuro caía 0,13%, S&P Futuro avançava 0,06% e Nasdaq Futuro tinha valorização de 0,40%.
Dólar
O dólar comercial operava com baixa de 0,07%, cotado a R$ 5,166 na compra e 5,167 na venda. Já o dólar futuro para janeiro tinha baixa de 0,06%, a R$ 5,177.
No mercado de juros, os contratos futuros operam com alta em sua maioria. O DIF24 (janeiro para 2024) opera estável 0,00 pp, a 13,48%; DIF25, +0,01 pp, a 12,62%; DIF26, +0,02 pp, a 12,54%; DIF27, +0,03 pp, a 12,55%; DIF28, +0,01 pp, a 12,59%; e DIF29, +0,02 pp, a 12,69%.
Exterior
Os mercados europeus operam em alta, revertendo parte das perdas de quinta-feira, com as perspectivas para a política monetária ainda em foco.
As bolsas fecharam em baixa na sessão anterior, uma vez que o sentimento do mercado global piorou após os números decepcionantes das vendas no varejo de dezembro nos Estados Unidos, que ressurgiram as preocupações sobre uma possível recessão.
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No front econômico, as vendas no varejo do Reino Unido caíram inesperadamente 1% no mês de dezembro, mostraram os dados mais recentes do Escritório de Estatísticas Nacionais (ONS) na sexta-feira, com a inflação apertando o apetite dos compradores de Natal.
Uma pesquisa da Reuters com economistas previa um aumento mensal de 0,5% nas vendas no varejo antes das festividades de fim de ano.
Ásia
Os mercados asiáticos fecharam em alta generalizada no pregão de hoje, com investidores digerindo os dados de inflação do Japão. O índice nacional de preços ao consumidor subiu 4% em dezembro em uma base anualizada, o ritmo mais rápido desde 1981.
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O Shanghai Composite, da China, fechou em alta de 0,76%, a 3.264 pontos, depois que o Banco do Povo da China (PBoC) deixou as principais taxas de juros inalteradas hoje, dois dias após a revelação de que o Produto Interno Bruto (PIB) do país avançou 3% no ano passado – o pior desempenho desde 1976.
Em comunicado, a autoridade monetária chinesa informou que a taxa de juros de referência a empréstimos (LPR, na sigla em inglês) para 1 ano seguirá em 3,65%, enquanto a de 5 anos foi mantida em 4,30%. A LPR é uma referência composta por taxas praticadas por 18 bancos aos clientes. A maior parte dos novos empréstimos utiliza a LPR, particularmente de 1 ano, divulgada mensalmente.
As cotações do minério de ferro na China operam em alta na sessão de hoje, com otimismo de traders com a recuperação da economia chinesa.
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Os preços do petróleo avançam com otimismo de que o Fed encerrará seu ciclo de aperto monetário, impulsionando a economia e aumentando a demanda por combustível.
Além disso, a demanda chinesa por petróleo aumentou quase 1 milhão de barris por dia (bpd) em relação ao mês anterior, para 15,41 milhões de bpd em novembro, o nível mais alto desde fevereiro, de acordo com números de exportação publicados pela Joint Organizations Data Initiative.