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O secretário-executivo do Ministério da Economia, Marcelo Guaranys, avaliou nesta quarta-feira que a arrecadação está em bom caminho sem que o atual governo tenha aumentado impostos. “O aumento real da arrecadação mostra que o setor produtivo, o setor financeiro e o mercado de trabalho estão crescendo e gerando mais impostos”, acrescentou.
A arrecadação de impostos e contribuições federais somou R$ 172,038 bilhões em novembro. O resultado representa um aumento real (descontada a inflação) de 3,25% na comparação com novembro do ano passado, quando o recolhimento de tributos somou R$ 157,304 bilhões.
No acumulado do ano até novembro, a arrecadação federal somou R$ 2,008 trilhões, o maior volume para o período da série histórica iniciada em 1995. O montante ainda representa um avanço real de 8,80% na comparação com os primeiros onze meses de 2021. “Temos recorde de arrecadação mesmo reduzindo impostos”, destacou o secretário-executivo.
Guaranys aproveitou a entrevista coletiva da arrecadação para listar medidas e reformas aprovadas pelo atual governo, que se encerra no último dia deste mês. “Destravamos marcos regulatórios, digitalizamos a economia, desburocratizamos e geramos um choque de produtividade que levaram a resultados de melhor arrecadação, mesmo com redução transversal de impostos”, completou.
Aumento racional e qualitativo
O secretário especial da Receita Federal do Brasil, Julio Cesar Vieira Gomes, avaliou que o aumento da arrecadação ao longo de 2022 é “racional e qualitativo”. “O governo adotou desonerações neste ano que atingiram praticamente todos os tributos federais, e a arrecadação manteve o seu gráfico ascendente”, destacou.
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“Bater recordes em praticamente todos os meses do ano não acontece à toa. Isso só foi possível porque os servidores da Receita se empenharam muito”, completou.