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PARIS (Reuters) – A Airbus entregou cerca de 66 jatos em novembro, ficando com um desafio quase recorde de entregar 137 aeronaves em dezembro para atingir sua meta de 2022, embora não tenha excluído a possibilidade de reduzi-la, disseram fontes do setor.
A maior fabricante de aviões do mundo entregou cerca de 563 aviões este ano, disseram as fontes, ante 497 entre janeiro e o final de outubro, ou 495 após o ajuste de duas entregas bloqueadas por sanções russas.
Um porta-voz da Airbus se recusou a comentar a estimativa de novembro, que está sujeita a auditoria interna.
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Um aumento tardio ajudou novembro a ter um número maior do que o inicialmente esperado, mas não acabou com as dúvidas sobre a meta de 2022 de “cerca de 700” com semanas antes do final do ano, disseram as fontes.
O recorde anterior de dezembro de 138, visto em 2019, foi alcançado antes que a Covid-19 colocasse forte pressão nas cadeias de suprimentos.
Uma fonte do setor disse que a empresa praticamente perdeu a esperança de atingir sua principal meta de geração de receita. “Eles têm muitos problemas”, disse a fonte.
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A Airbus anunciará as entregas de novembro em 8 de dezembro, o que também é visto como uma oportunidade para atualizar as metas de fim de ano. Duas fontes disseram que isso não foi descartado, embora observem que a empresa tem um padrão de surpresas positivas no final do ano.
Questionado na última terça-feira se a Airbus manteve sua meta de 2022, o presidente-executivo, Guillaume Faury, se recusou a comentar diretamente, mas disse que teria uma imagem mais clara até o final de novembro e alertou que o ambiente da cadeia de suprimentos “continua muito complexo”.
A Airbus também está atrasando algumas entregas programadas para o próximo ano.
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“Não estou preocupado com as coisas que sei, mas com as coisas que podem surgir”, disse o diretor operacional Alberto Gutierrez a repórteres no início desta semana, quando solicitado a resumir os riscos atuais na cadeia de suprimentos.