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O CEO da Meta Platforms, Mark Zuckerberg, disse que ainda está otimista sobre o metaverso em um “horizonte de cinco a dez anos” durante o New York Times DealBook Summit, na cidade de Nova York na quarta-feira.
“A forma como nos comunicamos fica mais rica e imersiva”, disse Zuckerberg em uma entrevista virtual, reforçando a aposta de sua empresa em um futuro dominado por realidade virtual e aumentada. A empresa tem sido bastante criticada pelo prejuízo de bilhões de dólares causado na tentativa de criar seu metaverso.
No entanto, Zuckerberg admitiu que a Meta precisaria operar com “mais eficiência e disciplina” no curto prazo porque problemas macroeconômicos forçaram a empresa a reduzir os gastos.
O executivo disse que a Meta gasta 80% de seu tempo focada em seu legado conjunto de aplicativos de mídia social, que inclui Instagram, Facebook, WhatsApp e outros. O resto do tempo é gasto no desenvolvimento de hardware e software relacionados ao metaverso.
O Reality Labs da Meta se concentra na pesquisa e desenvolvimento de seus projetos relacionados ao metaverso, que incluem três grandes focos: realidade virtual, realidade aumentada e plataformas sociais.
O CEO disse que não se incomoda com os críticos, reforçando que a falta de resistência normalmente significa que uma ideia não é ambiciosa o suficiente. “O ceticismo não me incomoda muito”, disse Zuckerberg. “Tivemos dúvidas o tempo todo”.