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A presidente do PT e uma das coordenadoras do governo de transição, a deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR), avaliou, na noite desta segunda-feira (21), que o Congresso terá “muita sensibilidade” para debater e aprovar a PEC da Transição, meio escolhido pelo governo eleito de manter o Auxílio Brasil, que deve voltar a ser Bolsa Família, em R$ 600 no próximo ano.
“Não vai engasgar não. Eu avalio que vamos ter muito sucesso nessa tramitação. Estamos falando com os líderes”, disse Gleisi ao deixar o Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), sede do governo de transição.
A presidente do PT disse ainda que o estabelecimento ou não de um prazo para os recursos não serem contabilizados no teto de gastos vai depender do Congresso. No seu entendimento, contudo, a melhor opção seria a não fixação de um período no texto, afirmou.
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“Vou pegar as informações certinhas agora com a bancada do Senado, sobre quando vai dar entrada”, disse Gleisi ao ser questionada sobre a apresentação do texto final da PEC.
Questionada sobre a agenda do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a presidente do PT afirmou que o político está bem após o procedimento cirúrgico, e que estará em Brasília na quarta-feira, 23. O governo de transição espera a chegada de Lula para escolher os integrantes do GT de Defesa.
“Possivelmente na quarta, vai depender do presidente”, afirmou. Questionada ainda sobre as negociações para escolha dos ministros do governo Lula, Gleisi também respondeu que as conversas dependem de Lula. “Isso cabe ao presidente iniciar, ele ainda não iniciou”, disse.