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Elon Musk, CEO da Tesla e atual dono do Twitter (TWTR34), planeja cortar cerca de 3.700 empregos da rede social ao redor do mundo, incluindo a equipe do Brasil, segundo informações da Bloomberg. O número representa cerca de 50% da força de trabalho da empresa.
O processo de demissão em massa começou nesta quinta-feira (3), quando o Twitter anunciou aos funcionários de todas as partes do mundo que parte da equipe seria demitida. A informação dada foi de que as pessoas saberiam se ficariam na empresa ou não por meio de um aviso em suas contas pessoais de e-mail.
No Brasil, uma parte da equipe de 150 funcionários do Twitter recebeu um e-mail, na madrugada desta sexta-feira (4), avisando que suas funções não são mais necessárias e tiveram seus computadores bloqueados, conforme informou o Valor Econômico.
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No entanto, não houve uma comunicação expressa de demissão, segundo o jornal. A empresa pediu que os funcionários aguardem futuras instruções. A única área não afetada, por enquanto, é a de vendas.
As demissões têm o objetivo de cortar custos e aconteceram uma semana depois que o CEO da Tesla assumiu o controle da empresa de mídia social, com a conclusão de sua compra por US$ 44 bilhões.
Na divulgação de resultado mais recente, no segundo trimestre, o Twitter perdeu US$ 270 milhões, e sua receita caiu à medida que o crescimento da publicidade desacelerou. A empresa havia atribuido o resultado ruim à disputa com Musk.
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O primeiro ato de Musk como proprietário do Twitter foi demitir os principais executivos do alto escalão da companhia: o então presidente executivo, Parag Agrawal; o chefe financeiro, Ned Segal; e Vijaya Gadde, chefe do Departamento Jurídico, Políticas e Confiabilidade.
A negociação de ações do Twitter já está suspensa e não vai mais aparecer no pregão. A intenção de Musk é tornar o Twitter uma companhia privada, movimento incentivado pelo fundador da companhia, Jack Dorsey.
Musk planeja, ainda, reverter a política atual da empresa de permitir que eles trabalhem de qualquer lugar, obrigando os funcionários que não forem demitidos a se apresentar nos escritórios presencialmente, segundo informou a Bloomberg.
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