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A taxa anual de inflação ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da Zona do Euro continuou em elevação e atingiu 9,9% em setembro. Em agosto, estava em 9,1% e, em julho, em 8,9%. Um ano antes, a taxa estava em 3,4%. A inflação anual da União Europeia foi de 10,9% em agosto, também acima dos 10,1% em agosto. Os dados são do escritório de estatísticas da UE, o Eurostat.
O indicador de setembro veio pouco baixo do esperado pelo mercado. O consenso Refinitiv apontava para uma alta de 10,0% no mês.
O núcleo da inflação, que exclui as variações de energia, alimentos, álcool e tabaco, também acelerou, para 4,8% em setembro. A taxa foi de 4,3%, em agosto, e de 4,0%, em julho.
As taxas anuais mais baixas foram registradas na França (6,2%), Malta (7,4%) e Finlândia (8,4%). Por outro lado, as variações de preços mais elevadas foram observadas na Estônia (24,1%), Lituânia (22,5%) e Letônia (22,0%).
Em comparação com agosto, a inflação anual caiu em seis Estados-Membros, manteve-se estável em um e aumentou em 20.
Em setembro, a maior contribuição para a taxa de inflação da área do euro veio de energia (+4,19 pontos porcentuais), seguida de alimentação, álcool e tabaco (+2,47 p.p.), serviços (+1,80 .pp.) e bens industriais não energéticos (+1,47 p.p.).
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Os preços de energia subiram 40,7% em setembro, em termos anuais, enquanto alimentos, álcool e tabaco avançaram 11,8% e os serviços subiram 4,3% na Zona do Euro.
Excluindo apenas os preços de energia, a inflação anualizada foi de 6,4%.