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A Oncoclínicas (ONCO3) informou ter registrado um prejuízo líquido de R$ 24,6 milhões no segundo trimestre de 2022 (2T22), queda de 87,9% comparado a um prejuízo de R$ 202,5 milhões no mesmo período do ano anterior.
A variação foi devida principalmente a (i) impacto de R$ 195,4 milhões de marcação a mercado do PILP no segundo trimestre de 2021, (ii) maior volume de despesas financeiras no segundo trimestre de 2022 e (iii) despesas com M&A [fusões e aquisições] superiores ao mesmo trimestre de 2021, principalmente relacionadas às integrações em andamento nos últimos meses.
O lucro líquido ajustado, excluindo todos os efeitos de itens extraordinários ou não caixa, foi de R$ 14,4 milhões no 2T22, uma queda anual de 51,5%.
Já o lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado ficou em R$ 158,9 milhões, alta de 40,2% na base anual.
Ao longo do segundo trimestre de 2022, a receita líquida atingiu R$ 899,9 milhões, alta de 40,6% em relação ao mesmo período de 2021. Com isso, a margem Ebitda (Ebitda sobre receita) ajustada ficou estável em 17,7%.
“O destaque do trimestre fica por conta de nossa margem bruta, que expandiu 610 pontos-base em relação ao 2T21,
atingindo um patamar inédito de 35,7%. Isso fez com que nosso lucro bruto aumentasse quase 70% em relação ao
mesmo período do ano passado, chegando a R$ 321 milhões no 2T22”, informou a companhia.
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Já a dívida líquida ao final do segundo trimestre de 2022 atingiu R$ 1,056 bilhão, principalmente devido ao pagamento por
aquisições realizadas. A alavancagem financeira (medida pela dívida líquida financeira dividida pelo Ebitda ajustado dos últimos 12 meses) foi de 1,9 vez.
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