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A São Martinho (SMTO3) registrou lucro líquido de R$ 221,6 milhões no primeiro trimestre da safra 2022/2023 (1T23), cifra 16,6% maior do que o reportado na mesma etapa de 2022, informou a companhia nesta segunda-feira (8).
O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) recorrente cresceu 27,2% no 1T23, totalizando R$ 875,7 milhões.
A margem Ebitda (Ebitda sobre receita líquida) ajustada atingiu 51,3% entre abril e junho, baixa de 0,8 ponto percentual (p.p.) frente a margem registrada em 2T21.
“A melhor performance no período reflete, principalmente, maior volume de vendas de etanol (+40,8%), com preço médio de comercialização superior em 29,6% no trimestre – além de preços maiores do açúcar (+13,8%)”, explica a empresa.
O EBIT Caixa Ajustado do 1T23 totalizou R$ 556,4 milhões (margem EBIT Ajustada de 32,6%), apresentando um aumento de 24,3% em relação ao 1T22. O crescimento do indicador reflete principalmente os mesmos efeitos que afetaram positivamente o EBITDA Ajustado no período.
A receita líquida somou R$ 1,707 bilhão no primeiro trimestre do ano safra 2022/2023, crescimento de 29,2% na comparação com igual etapa de 2021.
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O resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 298,8 milhões no segundo trimestre de 2022, uma piora de 130,8% sobre as perdas financeiras na mesma etapa de 2021.
As despesas gerais e administrativas somaram R$ 52,3 milhões no 2T22, um recuo de 31,2% em relação ao mesmo período de 2021.
O capex de manutenção da companhia somou R$ 319,3 milhões no 1T23, representando um aumento de 32,7%
no período.
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“O aumento do capex decorre, principalmente do efeito inflacionário nos preços de insumos,
principalmente, diesel e fertilizantes, no período comparativo, além de maior período de entressafra, dado a
postergação do início do período de moagem para 2ª quinzena de abril, na Usina São Martinho e Usina Santa
Cruz”, explica a São Martinho.
O capex de melhoria operacional totalizou R$ 35,7 milhões no 1T23, aumento de 18% em relação ao 1T22, e se
deve, principalmente, à reposição de parte da frota.
Em 30 de junho de 2022, a dívida líquida da companhia era de R$ 3,195 bilhões, um crescimento de 9,9% na comparação com a mesma etapa de 2021.
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O indicador de alavancagem financeira, medido pela dívida líquida/Ebitda ajustado, ficou em 0,96 vez em junho/22, queda de 0,06 vez em relação ao mesmo período de 2021.
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