Iguatemi (IGTI11) reverte lucro e tem prejuízo de R$ 133,3 mi no 2º tri, com “efeito Infracommerce”

O lucro ajustado, por sua vez, foi de R$ 55,4 milhões no período

Equipe InfoMoney

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A operadora de shoppings Iguatemi (IGTI11) divulgou resultado nesta terça-feira (2) com prejuízo líquido de R$ 133,3 milhões no segundo trimestre de 2022 (2T22), revertendo lucro líquido de R$ 317,8 milhões no segundo trimestre de 2021.

O lucro ajustado, que exclui entre outros itens o efeito não caixa da variação do preço das ações da Infracommerce (IFCM3), foi de R$ 55,4 milhões no período, um crescimento de 166,7% frente ao mesmo período do ano passado.

O Resultado dos Instrumentos de Capital da Iguatemi no 2T22 foi de R$ 258,1 milhões negativos, impactado negativamente pela desvalorização de 69,1% nas ações da Infracommerce no último trimestre, principal investimento deste veículo.

Já o lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) somou R$ 166,6 milhões no 2T22, um avanço de 25,7% frente ao 2T21.

O consenso Refinitiv com analistas de mercado projetava lucro de R$ 61 milhões, Ebitda de R$ 166 milhões e receita de R$ 243 milhões.

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Já a margem Ebitda (Ebitda sobre receita líquida) ajustada atingiu 65,7% entre abril e junho, alta de 5 pontos percentuais (p.p.) frente a margem registrada em 2T21.

A receita líquida somou R$ 253,6 milhões no segundo trimestre deste ano, crescimento de 48,8% na comparação com igual etapa de 2021.

As vendas mesmas lojas (SSS, na sigla em inglês) cresceram 31,0% e as vendas mesmas áreas (SAS) cresceram 30,2% no trimestre versus o 2T19.

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Os aluguéis mesmas lojas (SSR, na sigla em inglês) cresceram 56,2% e os aluguéis mesmas áreas (SAR) cresceram 42,1% no 2T22 versus o 2T19, já em junho o SSR foi de 59,1% versus 2019.

A taxa de ocupação atingiu 92,6% entre abril e junho deste ano, crescimento de 2,5 p.p. na comparação ano a ano.

O fluxo de caixa de operações (FFO, na sigla em inglês) foi negativa em R$ 94,4 milhões no 2T22, uma piora de 126,5% em relação ao 2T21.

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O resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 99,9 milhões no segundo trimestre de 2022, uma piora de 285,7% sobre as perdas financeiras da mesma etapa de 2021.

Em 30 de junho de 2022, a dívida líquida da companhia era de R$ 1,7 bilhão, um crescimento de 17,8% na comparação com março de 2022.

O indicador de alavancagem financeira, medido pela dívida líquida/Ebitda ajustado, ficou em 2,71 vezes em junho/22, queda de 0,05 vez em relação a março/22

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