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O IFIX – índice que reúne os fundos imobiliários mais negociados na B3 – fechou a sessão desta quarta-feira (27) com leve alta de 0,02%, aos 2.794 pontos. O fundo Brazilian Graveyard and Death Care (CARE11) liderou novamente a lista das maiores altas do pregão, com elevação de 2,68%. Ontem o fundo já havia subido 10%. Confira os demais destaques de hoje ao longo do Central de FIIs.
Maior FII do segmento logístico em número de cotistas – 314,4 mil –, o CSHG Logística (HGLG11) assinou contrato para a compra de dois imóveis na cidade de Betim, em Minas Gerais. Os espaços pertencem à Log Comercial Properties e Participações (LOGG3) e vão custar ao fundo um total de R$ 453 milhões.
De acordo com fato relevante, o CSHG Logística pagará R$ 244 milhões por um condomínio logístico de 95 mil metros quadrados de área bruta locável (ABL), valor equivalente a R$ 2,55 mil por metro quadrado.
O espaço está em construção – que deverá ser finalizada ainda neste semestre – e, segundo comunicado ao mercado, já se encontra integralmente locado para uma empresa de grande porte.
A transação com a Log também prevê a aquisição de 47,88% de empresa proprietária de condomínio logístico multiusuário também em Betim. O imóvel de quase 138 mil metros quadrados de ABL conta com oito galpões logísticos construídos e alugados.
Pelo espaço, o CSHG Logística está disposto a pagar R$ 209 milhões, o equivalente a R$ 3,166 mil por metro quadrado.
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A compra dos dois imóveis – que juntos totalizam R$ 453 milhões – está condicionada à superação de condições previstas no contrato entre o fundo e a Log.
Atualmente, o CSHG Logística ( HGLG11) tem um portfólio de 19 imóveis que, juntos, somam uma ABL de 823 mil metros quadrados.
Os galpões estão localizados nos estados de Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Atualmente a taxa de vacância dos espaços está em 7,8%, de acordo com o último relatório gerencial do fundo.
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A carteira fechará julho como o FII que mais distribuiu dividendos – considerando apenas os fundos mais líquidos da Bolsa. No último dia 14, o CSHG Logística depositou R$ 3,30 por cota, o equivalente a um retorno mensal de 2,01%.
Maiores altas desta terça-feira (26)
Ticker | Nome | Setor | Variação (%) |
CARE11 | Brazilian Graveyard and Death Care | Outros | 2,68 |
TRXF11 | TRX Real Estate | Outros | 2,27 |
RZAK11 | Riza Akin | Títulos e Val. Mob. | 1,5 |
HGBS11 | Hedge Brasil Shopping | Shoppings | 1,48 |
HSAF11 | HSI Ativos Financeiros | Títulos e Val. Mob. | 1,32 |
Maiores baixas desta terça-feira (26):
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Ticker | Nome | Setor | Variação (%) |
RBRP11 | RBR Properties | Outros | -2,32 |
RBFF11 | Rio Bravo Ifix | Títulos e Val. Mob. | -1,8 |
FCFL11 | Campus Faria Lima | Outros | -1,45 |
RECT11 | Rec Renda Imobiliaria | Híbrido | -1,42 |
SARE11 | Santander Renda | Híbrido | -1,07 |
Fonte: B3
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Reavaliação dos imóveis do CSHG Residencial; TG Real Estate revisa parâmetros de oferta
Confira as últimas informações divulgadas por fundos imobiliários em fatos relevantes:
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Imóveis do CSHG Residencial ([ativo=HGRS11]) têm valor elevado em 12$
A CBRE Consultoria do Brasil concluiu a reavaliação do portfólio do FII CSHG Residencial e apontou uma elevação de 12,01% no valor justo dos imóveis, conforme fato relevante divulgado pelo fundo nesta terça-feira (26).
De acordo com cálculos da equipe de gestão, o resultado representa uma variação positiva de aproximadamente 16,48% no valor patrimonial da cota da carteira.
Atualmente, o CSHG Residencial possui 43 apartamentos do edifício JML 747 e outros 67 do empreendimento Faria Lima, ambos em São Paulo. As unidades representam uma ABL de quase 10 mil metros quadrados.
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O fundo explica que a reavaliação dos imóveis ocorre normalmente no último trimestre de cada ano, mas a gestão observou eventos que poderiam impactar no valor dos ativos e antecipou a avaliação.
TG Real Estate (TGRE11) revisa parâmetros da segunda emissão de cotas do fundo
Em fato relevante divulgado nesta terça-feira (26), o FII TG Real Estate anunciou mudanças na segunda emissão de cotas do fundo, divulgado no mês passado. A oferta pretende captar R$ 350 milhões.
De acordo com o comunicado, o valor unitário das novas cotas foi alterado de R$ 9,94 para R$ 9,61. Com a taxa de distribuição primária de R$ 0,39, o preço total de subscrição ficará em R$ 10,00.
O TG Real Estate tem como foco o investimento em certificados de recebíveis imobiliários (CRI) e em participações societárias de empreendimentos imobiliários.
Dividendos hoje
Confira quais são os 10 fundos imobiliários que distribuem rendimentos nesta quarta-feira (27):
Ticker | Data | Fundo | Rendimento |
27/07/2022 | TJKB11 | TJK Renda Imobiliária | R$ 2,52 |
27/07/2022 | PBLV11 | Prologis Brazil Logistics Venture | R$ 33,92 |
Fonte: InfoMoney. Tickers com final diferente de 11 se referem aos recibos e direitos de subscrição dos fundos.
Giro Imobiliário: cotas do FII CARE11 disparam após empresa investida vencer concorrência de cemitérios em São Paulo
O FII Brazilian Graveyard And Death Care (CARE11) operou em forte alta na sessão terça-feira (26), após o consórcio liderado pela Cortel – principal empresa do setor de cuidados com a morte do País – arrematar um dos blocos da concessão de cemitérios e serviços funerários de São Paulo (SP). As cotas do fundo, que tem 20,24% de participação na Cortel, chegaram a disparar 15%, mas atenuaram a alta e fecharam com ganhos de 10%.
De acordo com a concorrência, realizada nesta terça-feira pela Prefeitura de São Paulo, as empresas vencedoras serão responsáveis pela gestão, operação, manutenção, exploração, revitalização e expansão de 22 cemitérios e crematórios públicos da capital paulista. Para a concessão pública, os espaços foram divididos em quatro blocos.
A Cortel – que liderou consórcio que conta ainda com o fundo imobiliário Zion Capital (ZIFF11) – arrematou o bloco dois, formado pelos cemitérios do Araça, Dom Bosco, Santo Amaro, São Paulo e Vila Nova Cachoeirinha.
Para explorar os espaços, o grupo desembolsará R$ 200 milhões, cerca de R$ 30 milhões acima do valor mínimo pedido. De acordo com as regras da concorrência, o prazo de vigência do contrato de concessão é de 25 anos.
Primeiro fundo imobiliário focado no segmento de cuidados com a morte, o Brazilian Graveyard atua na comercialização de cessões de direito de uso de jazigos temporários e perpétuos, cremações, serviços e planos funerários, além da cremação de animais.