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SÃO PAULO – Fazer o dinheiro render e ver os juros trabalhando a seu favor é o objetivo de todo o investidor. Mas quem está começando normalmente tem pouco conhecimento e não sabe como aprender mais e obter informações sobre os tipos de investimentos disponíveis.
Opções de aplicações financeiras, para todos os perfis de risco, não faltam, mas por onde começar? “A primeira coisa a se procurar é a educação financeira, seja de livros ou cursos. Essas são as fontes iniciais. O segundo passo é fazer um planejamento financeiro pessoal, para ficar mais fácil traçar objetivos e prazos”, explica o estrategista-chefe da FuturaInvest, Adriano Moreno.
Feito o “dever de casa”, o estrategista sugere que o investidor analise o próprio conhecimento sobre o assunto. Se achar que não é capaz de tomar a melhor decisão sozinho, o ideal é terceirizar a escolha de seus produtos, deixando por conta de profissionais especializados.
O planejador financeiro Valter Police também aconselha que o investidor sempre vá atrás de melhorar a sua educação financeira. Livros introdutórios são uma boa pedida para começar a entender um pouco mais sobre aplicações e finanças pessoais. Além disso, existem sites que também podem ajudar.
Portais de instituições que atuam no mercado, como a Anbima (Associação das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capital) e a BM&FBovespa também devem ser consultados com frequência por quem pretende ingressar no mundo dos investimentos. Tanto a Anbima quanto a bolsa disponibilizam em suas páginas áreas específicas voltadas para iniciantes, com conteúdo didático e educacional.
Para acessar estes conteúdos, acesse os links abaixo:
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http://www.bmfbovespa.com.br/pt-br/educacional/iniciantes/iniciantes.aspx?idioma=pt-br
http://www.comoinvestir.com.br/Paginas/Default.aspx
“Analisando o que estão nessas fontes, o investidor pode formar sua própria opinião e ele vai começar e entender melhor o mercado”, afirma Police.
Quem já tem conta em uma corretora também pode ficar sempre atento aos relatórios de análises divulgados pela equipe da instituição. Em casos de dúvidas, é interessante entrar em contato com a equipe da corretora para esclarecê-las, evitando assim qualquer tipo de dúvida ou interpretação equivocada sobre aquela indicação de investimento.
Noticiários e opiniões
Quando questionado se os investidores devem acompanhar noticiários de economia, como muitos pensam ser o ideal, Adriano Moreno faz uma ressalva. “Seria um complemento, mas não é o fundamental. Noticiários são mais recomendados para quem tem horizontes mais curtos e para quem investe no mercado acionário”, pontua.
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Outro costume dos investidores é ouvir conselhos de amigos e familiares. No entanto, especialistas desaconselham esta prática, já que, na maioria das vezes, estes conselhos são dados por pessoas que não são especialistas no mercado e o investidor pode sair prejudicado. “É muito mais indicado consultar um profissional da área”, conclui Police.