Para Eurogrupo, política fiscal da União Europeia passará de estimulante para neutra em 2023

Segundo presidente do Eurogrupo, os impactos da guerra na Ucrânia serão superados por uma economia europeia "resiliente"

Estadão Conteúdo

Bandeira da União Europeia (Foto: Christian Lue/Unsplash)
Bandeira da União Europeia (Foto: Christian Lue/Unsplash)

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Presidente do Eurogrupo, Paschal Donohoe afirmou que a política fiscal da União Europeia (UE) vai mudar de uma postura estimulante para “neutra” em 2023, à medida que o bloco passa a lidar com fraquezas econômicas mais concentradas, sem necessidade de um plano de apoio como o realizado durante a crise do coronavírus.

Segundo ele, que falou durante coletiva de imprensa após reunião formal do Eurogrupo, os impactos da guerra na Ucrânia serão superados por uma economia europeia “resiliente”, embora o crescimento e o poder de compra dos europeus devam sofrer no curto prazo, especialmente por conta dos altos preços de fontes energéticas e outras commodities.

Também presente na coletiva, o comissário para Economia da UE, Paolo Gentiloni, afirmou que o suporte fiscal da UE deverá ser, agora, mais focado e limitado, para lidar com a crise energética no bloco, por exemplo.

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