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O União Brasil abandonou as negociações com o MDB, PSDB e Cidadania para chegar a uma chapa única da chamada terceira via — alternativa às candidaturas de Jair Bolsonaro (PL) e Lula (PT) — na disputa pela Presidência da República.
O anúncio foi feito na noite desta quarta-feira (4) nas redes sociais do partido por seu presidente, o deputado Luciano Bivar (PE).
Segundo Bivar, a legenda lançará uma “chapa pura”, ou seja, com candidatos a presidente e vice-presidente do próprio União Brasil.
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A Executiva Nacional do União Brasil havia lançado, no último dia 14, a pré-candidatura de Bivar ao Planalto.
Mensagem do presidente nacional do União Brasil, Luciano Bivar. pic.twitter.com/B3R4FvCDfp
— União Brasil 44 (@uniaobrasil44) May 5, 2022
“Esperamos até o último momento para ver se fazíamos uma coligação com outros partidos. Entretanto, outros partidos não tiveram a mesma unidade que tem o União Brasil. Então, em função disso, não restou a nós uma única alternativa a não ser sairmos com uma chapa pura”, disse Bivar no vídeo.
O desembarque do União Brasil nas negociações da terceira via já havia sido antecipado por colunistas nos últimos dias — sem a confirmação oficial do partido.
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Enfrentando graves problemas para decolar, a terceira via prometeu, para 18 de maio, um anúncio conjunto para apresentar um nome único para a disputa.
Tebet lidera as apostas
Ouvidos pelo InfoMoney para a edição de abril do Barômetro do Poder, analistas de risco político divergem em relação ao nome que poderá cristalizar a terceira via e tentar emprestar alguma viabilidade à estratégia de centro-direita.
Embora a maioria (33,3%) aposte no nome da senadora Simone Tebet (MDB-MS), a mesma quantidade acredita que não haverá acordo entre as quatro legendas para a apresentação de um nome único.
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Outros nomes citados foram o dos tucanos João Doria (ex-governador de São Paulo) e Eduardo Leite (ex-governador do Rio Grande do Sul), que chegaram a brigar dentro do PSDB pela chance de disputar o Planalto pela legenda.
Doria, formalmente definido como o nome tucano na corrida presidencial, aparece em 13,3% das respostas dos analistas ouvidos, mesmo número daqueles que acreditam que a aliança entre os partidos poderá se desfazer antes mesmo do anúncio.
Leite, que chegou a atuar nos bastidores para ter direito de competir, mas depois publicou uma carta pública afirmando que vai respeitar o resultado das prévias do partido, teve apenas 6,7% das respostas.