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SÃO PAULO – A SulAmérica Investimentos se mostra cautelosa com a bolsa, por conta dos sinais de menor recuperação da economia nacional. Ainda assim, o preço de muitos papéis atrai os gestores. “Temos sempre colocado uma visão mais favorável [para o mercado acionário nacional], em virtude do valuation atrativo, considerando os preços atuais destes ativos”, aponta a gestora de recursos em carta aos cotistas.
Ainda segundo a asset, mesmo com a economia andando a passos lentos, “uma possível volta à realidade com relação à política econômica menos intervencionista é alentador”.
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“Posto isso, ainda tendemos para uma visão mais construtiva das ações, mesmo admitindo um cenário mais desafiador no curto prazo”, dizem os gestores.
Já em relação à renda fixa, a instituição ressalta que o aumento da Selic em 0,5 ponto percentual para 8% ao ano prejudica os títulos de inflação no curto prazo. No entanto, o ajuste ocorrido nos juros reais, com taxas superiores a 5% nos prazos mais longos, deve beneficiar os ativos atrelados à inflação no médio prazo.
“O risco embutido nos ativos de renda fixa (juro real e nominal) é, sem dúvida, o enxugamento da liquidez no mundo, situação que não vemos acontecer no médio e longo prazo. Mas, certamente, a volatilidade das taxas irá aumentar, já que a discussão de menos estímulos monetários nos EUA já começou”, frisa.
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Fundos
O fundo Dividendos FIA da SulAmérica Investimentos sofreu retração de 1,19% no mês de maio ante queda de 2,45% do IDIV (Índice de Dividendos da Bovespa) e de 1,25% do IBX50 (Índice Brasil com as 50 ações mais negociadas da bolsa de valores). Segundo a gestora, a queda se deve, em grande parte, pela retração das ações do setor de mineração, efeito que foi parcialmente compensado pelo bom desempenho dos setores de energia elétrica e bancos.
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Já o fundo SulAmérica Total Return teve rentabilidade positiva de 1,16%, acima do Ibovespa e do IBX50 que desvalorizaram 4,30% e 1,25%, respectivamente. As ações que contribuíram para o desempenho do fundo foram as dos segmentos de construção civil e logísitica. Já as de consumo e concessões não ajudaram a aplicação com desvalorizações.
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Na renda fixa, o Inflatie RF Longo Prazo registrou queda de 4,08%, acima do IMA-B que perdeu -4,52%. “A forte abertura na taxa dos títulos levou à desvalorização da cota do fundo”, aponta a asset.