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SÃO PAULO – Para quem não tem muito tempo ou não tem conhecimento para investir diretamente em ações, optar por um fundo que aplica em diversos papéis pode ser a melhor alternativa, já que você transfere a responsabilidade de escolha dos papéis para um gestor profissional. Mas antes de investir, é interessante entender um pouco mais sobre o fundo que você vai aplicar. Além da classificação normal da Anbima, os fundos de investimentos que aplicam em ações costumam seguir algumas filosofias e, em alguns casos, até fazem uma combinação entre elas.
Conheça quais são as 5 principais filosofias que norteiam os fundos de ações, listadas pela Órama:
1ª – Market Timing
O fundo encontra oportunidades de ganho quando ocorrem distorções no preço das ações no curto prazo. E como sugere o nome, é preciso estar atento para saber a hora certa de comprar um papel que está com um bom preço.
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“ [Os fundos que seguem essa filosofia] São baseados em indicadores macro, informações de mercado, padrões, indicadores de bolha, análise gráfica e até em comportamentos sazonais, como fim e início de ano”, explica a Órama.
2ª – Valor
Por mais que os mercados façam previsões do que deve acontecer e precifique os acontecimentos no valor das ações, sejam eles positivos ou negativos, nem sempre dá certo. E é nesses momentos que surgem as boas oportunidades para os fundos de ações que encontram papéis a preços baixos.
3ª – Crescimento
A filosofia do crescimento é aquela em que o gestor escolhe ações de empresas com boas perspectivas de crescimento e aumento nos lucros, com rendimentos baseados na alta do preço das ações, sempre visando o longo prazo.
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4ª – Dividendos
Nesse caso, a gestão do fundo opta por empresas do mercado mais maduras que possuem fluxo de caixa estável e que distribuem com regularidade parte dos lucros aos acionistas, em forma de dividendos ou juros sobre capital próprio. Este tipo de fundo é interessante para quem procura investimentos de longo prazo e com uma renda periódica, além da possível valorização dos papéis.
5ª – Ativismo
A última filosofia listada pela Órama tem suas oportunidades na participação ou na influência dos conselhos de administração das empresas investidas, de forma que os resultados sejam aprimorados e que o fundo ganhe em valor e rentabilidade.