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Os servidores do Banco Central decidiram, em assembleia realizada nesta terça-feira (22), não entrar em greve e dar um “voto de confiança” ao governo e ao presidente da instituição, Roberto Campos Neto.
Optaram, porém, pela manutenção das paralisações diárias, das 14h às 18h, para pressionar por reajuste salarial. A categoria quer aumento de 26,3% na folha de pagamento, além da reestruturação da carreira de analistas.
A “operação-padrão” dos servidores iniciada na semana passada já vem afetando algumas rotinas do Banco Central, como a divulgação do Relatório Focus, que foi tornado público com atraso na segunda-feira (21).
Nesta quarta-feira (23), o BC adiou de hoje às 14h30 para sexta às 9h30 a atualização do fluxo cambial e também as repostas ao questionário pré-Copom para quinta às 9h30. A autoridade monetária não deu até agora nenhuma explicação oficial sobre os atrasos.
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Uma nova assembleia foi marcada para segunda-feira (28), e o presidente do Sinal (Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central), Fábio Faiad, afirmou que a categoria decidiu dar um “voto de confiança” para o governo até domingo (27).
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“Porque no dia 21, segunda à tarde, tivemos uma reunião com o Roberto Campos Neto [presidente do BC] e o Ciro Nogueira, ministro-chefe da Casa Civil, e foi prometido um estudo para nós e a tentativa de alguma solução”, diz Faiad. “Eles pediram uns dias para avançar, então nós demos um voto de confiança até o dia 27 [domingo]”.
Nota divulgada no site do Sinal também diz que “o corpo funcional optou por dar um ‘voto de confiança’ às tratativas que o presidente do BC, Roberto Campos Neto, vem desenvolvendo no âmbito do governo federal”.
Segundo o sindicato, Ciro Nogueira disse na reunião realizada nesta segunda “que Campos Neto tem trabalhado em torno das demandas e pediram esta sinalização positiva da categoria”.
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