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A Polícia Federal (PF) cumpre oito mandados de busca e apreensão nesta segunda-feira (21) contra suspeitos de fraudarem o auxílio emergencial.
Eles estão sendo cumpridos nos estados do Rio de Janeiro (na capital carioca e em Angra dos Reis) e de São Paulo (Barueri e Carapicuíba).
O suspeito de liderar o grupo foi preso em flagrante, por falsificação de documento, no Rio de Janeiro. Ele já tinha sido preso em 2016 pela Polícia Civil do Paraná por estelionato e falsificação de documentos.
Outras cinco pessoas são investigadas pela PF, que estima o prejuízo causado pela organização criminosa em até R$ 1 milhão.
Como funcionava a fraude
Segundo as investigações, o grupo usava listas de pessoas publicadas nos sites dos TREs (tribunais regionais eleitorais) que não votaram nas últimas três eleições.
Com essas informações, os suspeitos de fraude captavam dados em sites privados e faziam o cadastro no portal do governo federal e o requerimento indevido do auxílio emergencial no aplicativo Caixa Tem.
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As investigações também constataram que os suspeitos recorriam a outras fraudes, como o cadastramento de chips de celular em nome dos beneficiários e emitiam documentos falsos, para dar aparência verdadeira ao cadastro do benefício.
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