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Após iniciar a semana em queda e colocar em risco um novo teste do suporte de US$ 34.500, o Bitcoin (BTC) amanhece o dia em alta de 1,8% e retoma parte das perdas de ontem, operando a US$ 38.871. O Ethereum (ETH) segue o mesmo ritmo e também avança 1,8%, para US$ 2.576.
O temor que ronda a guerra na Ucrânia continua dando o tom dos mercados – apesar de o BTC ser considerado um potencial refúgio contra a inflação, segue negociado como ativo de risco que sofre em períodos de instabilidade. No plano de fundo, está também o receio de uma inflação mais acentuada provocada pela disparada do petróleo.
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O arrefecimento da queda ocorre após o parlamento europeu retirar o banimento da mineração de Bitcoin da matéria que regula criptomoedas com votação marcada para semana que vem. No entanto, investidores seguem de olho em um decreto sobre criptomoedas que o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, deverá assinar em breve.
Segundo Ben McMillan, diretor de investimentos da IDX Digital Assets, o Bitcoin já está “precificado com muitas más notícias” e “a guerra na Ucrânia certamente não ajudou”. Mas, ele também aponta um dado otimista, destacando a preferência recente dos investidores pelas duas maiores criptos por valor de mercado, Bitcoin e Ethereum, em relação a outros ativos digitais.
“Estamos em um período agora abaixo de US$ 40 mil, onde historicamente começamos a ver os compradores começando a aparecer”, disse ele. “A estrutura de alta está intacta. Acho que parte disso é devido à migração ou consolidação dentro do mundo cripto em torno das principais participações de Bitcoin e Ethereum”, afirmou.
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- Assista: Como Bitcoin e outras criptos estão sendo usados na Rússia, segundo um brasileiro que mora em Moscou
Em termos de análise técnica, analistas apontam que o suporte em US$ 37 mil se mostra cada vez mais sólido, mas o nível de US$ 35 segue como mais importante. Segundo o analista gráfico Damanick Dantes, do CoinDesk, o impulso de alta está diminuindo no gráfico diário, o que aponta para uma maior consolidação em torno do preço atual, com resistência (zona com muito interesse de venda) em US$ 45 mil.
De acordo com o analista técnico Vinícius Terranova, a faixa entre US$ 37 mil e US$ 38 mil coincide com a média móvel de 200 dias. “No gráfico de 3 dias, a média móvel de 200 está suportando bem o atual ponto do Bitcoin. Aqui é um ótimo ponto de compra.”
Com o respiro das principais criptomoedas do mercado, a maioria dos ativos do top 100 operam em alta ou em leve queda. Os maiores recuos são de criptos menores como Radix (XRD), Ecomi (OMI) e Frax Share (FXS), que cedem entre 5,5% e 6,7%.
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Já entre os maiores ganhos do dia está novamente a Waves (WAVES), cripto de uma blockchain russa que avança 26% nas últimas 24 horas e acumula valorização de 44% na semana.
Confira o desempenho das principais criptomoedas às 7h10:
Criptomoeda | Preço | Variação nas últimas 24 horas |
Bitcoin (BTC) | US$ 38.871,90 | +1,8% |
Ethereum (ETH) | US$ 2.576,79 | +1,8% |
Binance Coin (BNB) | US$ 384,94 | +2,7% |
XRP (XRP) | US$ 0,725797 | -1,8% |
Terra (LUNA) | US$ 81,55 | +1,5% |
As criptomoedas com as maiores altas nas últimas 24 horas:
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Waves (WAVES) | US$ 23,34 | +26% |
Zcash (ZEC) | US$ 119,17 | +11,4% |
Theta Network (THETA) | US$ 2,99 | +11,2% |
Arweave (AR) | US$ 31,03 | +9,3% |
Synthetix (SNX) | US$ 3,90 | +8,7% |
As criptomoedas com as maiores quedas nas últimas 24 horas:
Radix (XRD) | US$ 0,122005 | -6,7% |
Ecomi (OMI) | US$ 0,00358885 | -6,2% |
Frax Share (FXS) | US$ 18,76 | -5,5% |
THORChain (RUNE) | US$ 4,36 | -4,7% |
Anchor Protocol (ANC) | US$ 3,96 | -4,6% |
Confira como fecharam os ETFs de criptomoedas no último pregão:
ETF | Preço | Variação |
Hashdex NCI (HASH11) | R$ 34,38 | -5,28% |
Hashdex BTCN (BITH11) | R$ 46,20 | -3,75% |
Hashdex Ethereum (ETHE11) | R$ 37,08 | -6,33% |
Hashdex DeFi (DEFI11) | R$ 35,85 | -8,38% |
QR Bitcoin (QBTC11) | R$ 12,21 | -4,59% |
QR Ether (QETH11) | R$ 9,15 | -8,59% |
QR DeFi (QDFI11) | R$ 6,30 | -9,35% |
Veja as principais notícias do mercado cripto desta terça-feira (8):
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Biden deve assinar decreto de criptomoedas nesta semana
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, deve assinar um decreto nesta semana resumindo a estratégia do governo do país para lidar com criptomoedas, de acordo com Bloomberg e Reuters, que citam pessoas familiarizadas com o assunto.
Uma ordem executiva de Biden direcionaria as agências federais a considerar possíveis mudanças regulatórias, segurança nacional e implicações econômicas decorrentes das criptomoedas.
Além disso, a ordem exigiria que agências federais relatassem ainda este ano sobre seu progresso em relação ao tratamento de tokens digitais.
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A CoinDesk entrou em contato com a Casa Branca para confirmar a informação, mas não recebeu uma resposta até o momento.
Santander lança empréstimos garantidos com commodities em blockchain
O banco Santander lançou uma modalidade de empréstimos na Argentina com garantia em commodities tokenizadas.
Durante um período de teste em fevereiro, o Santander já concedeu empréstimos a agricultores argentinos em conjunto com a Agrotoken, uma plataforma de tokenização de commodities agrícolas com sede na Argentina.
“Esta é a primeira vez que uma plataforma de serviços financeiros usa a tecnologia blockchain e criptoativos para expandir o mercado de crédito agrícola e desbloquear o potencial de negócios dos agricultores”, disse Fernando Bautista, chefe de agronegócios do Santander Argentina, em comunicado.
Coinbase bloqueia 25 mil carteiras de criptomoedas de russos
A Coinbase está bloqueando 25 mil endereços de criptomoedas ligados à Rússia e que estariam ligados a atividades ilícitas.
O número, segundo a corretora, é resultado de anos de esforços de compliance contra criminosos russos, portanto não estaria relacionado à guerra na Ucrânia.
A Coinbase disse que não viu um aumento nas atividades ilícitas após a invasão da Ucrânia pela Rússia.
As exchanges estão sob pressão para monitorar de perto a atividade de criptomoedas vinculada à Rússia nos dias seguintes ao ataque da Rússia à Ucrânia.
Muito disso se deve ao suposto risco da criptomoeda como ferramenta para evasão de sanções. A Coinbase e outros participantes do setor dizem que esses temores são exagerados.
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