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Após a privatização do Banespa, o volume total de privatizações do governo federal atingiu US$ 65,684 bilhões, incluindo as empresas do PND – Programa Nacional de Desestatização e as do setor de telecomunicações, que inclui telefonia fixa, de longa distância, celular nas bandas A e B e empresas-espelho da telefonia fixa. Os valores incluem ainda as transferências de dívidas das empresas aos novos controladores.
Dentro do PND, os setores que mais se destacaram foram o de siderurgia, que arrecadou US$ 8,187 bilhões, o de mineração, com US$ 6,864 bilhões e o elétrico, com US$ 5,577 bilhões. No setor siderúrgico as principais empresas privatizadas foram a Usiminas, por US$ 2,310 bilhões, a CSN, por US$ 2,028 bilhões e a Cosipa, por US$ 1,470 bilhões. No setor de mineração, a grande privatização foi a Cia. Vale do Rio Doce, vendida por US$ 6,858 bilhões. No setor elétrico, a Light foi vendida por US$ 3,094 bilhões, e Gerasul, por US$ 1,883 bilhões. A última grande privatização no âmbito do PND foi a do Banespa, no último dia 20 de novembro, por US$ 3,595 bilhões. Outras privatizações importantes foram da Embraer e da RFFSA – Rede Ferroviária Federal S.A.
No setor de telecomunicações as privatizações alcançaram US$ 29,103 bilhões, incluindo a venda de empresas-espelho e de concessões para a exploração da banda B da telefonia celular. Com as empresas de telefonia fixa e de longa distância alcançou-se o valor de US$ 14,095 bilhões, enquanto que com as celulares da banda A, empresas já em operação, o valor foi de US$ 6,974 bilões. As concessões para a banda B da telefonia celular o governo arrecadaram US$ 7,613 bilhões. A diferença para as empresas da banda A se justifica pela participação da União, da ordem de 17% nas celulares da banda A.
No início desta semana o governo anunciou os preços mínimos para os leilões das bandas C, D e E da telefonia celular. Caso todas as autorizações sejam vendidas pelo preço mínimo, o valor arrecadado atingirá US$ 3,440 bilhões, fazendo com que o valor total chegue a US$ 69,124 bilhões.
Não estão computados nestes números as privatizações dos governos estaduais, que venderam principalmente as companhias de energia elétrica de seus estados.