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Janeiro é um ótimo mês para colocar as finanças em dia: o início do ano dá vazão ao desejo de uma vida diferente, e o respiro trazido pelo 13º salário muitas vezes ajuda a colocar a casa em ordem. Começamos a separar os valores para os gastos fixos, os variáveis, os investimentos e a reserva de emergência, mas dificilmente colocamos uma linha na planilha para a solidariedade: uma previsão mensal para doar.
Para mudar essa realidade, o podcast Aqui se Faz, Aqui se Doa, produzido pelo Instituto MOL com apoio de Movimento Bem Maior, Morro do Conselho Participações e Ambev, e divulgação do Infomoney, conversa com a influenciadora digital e especialista em finanças Julia Mendonça.
Ao invés de colocar a doação na lista do “se sobrar dinheiro no fim do mês, eu faço”, Julia recomenda uma reserva feita logo no início do mês. “Começou o mês, já retira. Por que você não vai considerar que tem mais aquele dinheiro, ele já foi usado”, disse.
Ela também defendeu o compromisso das doações recorrentes — feitas de forma programada e periódica todos os meses — que ajudam a organização a ganhar mais confiança e certeza do financiamento de suas atividades. “Boleto, é muito fácil da gente esquecer e não pagar. Deixa programada a transferência, ou usa o cartão de crédito, enfim, faça um pagamento recorrente”, afirmou.
O episódio contou também com o relato de dois doadores: um que doa recorrentemente para uma instituição, e outra que separa um valor mensal para dividir entre projetos diferentes, de acordo com sua vontade de contribuir naquele mês. Para Julia, as duas opções são viáveis, portanto que sejam feitas com responsabilidade e controle, sem prejudicar seu planejamento mensal.
E mesmo para quem não consegue separar um valor, é sempre possível recorrer a outro tipo de compromisso, como o voluntariado. “Você sempre pode doar seu tempo, tem muita instituição precisando de ajuda”, concluiu Julia.