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SÃO PAULO – O Bitcoin (BTC) amanhece em terreno negativo mais uma vez após perder força ao esbarrar no nível de US$ 65 mil, e volta a cair para US$ 64 mil nas primeiras horas da manhã desta sexta-feira (11). Mesmo bem abaixo da recente máxima de US$ 69 mil, a criptomoeda ainda segue próxima de registrar mais um fechamento semanal recorde, acima dos US$ 63.434.
Entre analistas, continua alta a expectativa de que a moeda digital ainda tem fôlego para romper a barreira dos US$ 70 mil, vista como a principal grande resistência pela frente. Os possíveis catalisadores passam pela busca de proteção contra a inflação e expectativas em torno da atualização Taproot, a maior mudança no código do Bitcoin desde 2017, prevista para domingo (14).
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Além disso, especialistas apontam para um movimento de alta mais saudável agora na comparação com abril, quando o Bitcoin atingiu o então topo histórico de US$ 64 mil.
Segundo relatório da casa de análise Arcance Research, os prêmios de exchanges de criptomoedas estão alinhados a mercados derivativos tradicionais, como os futuros negociados na bolsa de Chicago – todos registram diferença entre 8% e 14% em relação aos preços à vista, contra até 46% em abril.
O prêmio menor sugere que traders estão menos alavancados que antes, o que em tese reduz a chance de mergulhos de dois dígitos. “A base está muito mais baixa agora do que quando o BTC foi negociado acima de US$ 60 mil em abril – indicando um mercado mais saudável”, afirmou a Arcane Research.
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Enquanto isso, ativos de projetos de metaverso voltam subir, com destaque para a moeda do jogo colaborativo Decentraland (MANA), que dispara 16% no dia após correção na esteira de uma valorização que chegou a cerca de 50% assim que o Facebook anunciou a mudança de nome para Meta e atraiu a atenção para o setor que está sendo chamando da Nova Era da Internet.
A Sandbox (SAND), outra plataforma que permite a criação de metaverso, também registra fortes ganhos no dia e avança mais de 9%.
Entre as maiores baixas, o destaque fica com a OMG Network (OMG), que chegou a cair 30% durante a madrugada após usuários se credenciarem para receber um airdrop (distribuição) de outro ativo digital e começarem a liquidar o OMG adquirido nos últimos dias.
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A Dogecoin (DOGE) também é destaque negativo. Além de cair 2,3% nas últimas 24 horas, a meme coin causa problemas para usuários após uma atualização que teria provocado uma série de falhas na rede e obrigado a Binance a suspender saques temporariamente.
Uma conta no Twitter que se identifica como parte do time de desenvolvimento da criptomoeda diz estar trabalhando em conjunto com a exchange para resolver os problemas.
Questões como essa, no entanto, não parecem ser capazes de frear a adoção das criptos no mundo. Ontem, a corretora Crypto.com lançou o primeiro cartão de criptomoedas em parceria oficial com a Visa no país.
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Confira o desempenho das principais criptomoedas às 7h10:
Criptomoeda | Preço | Variação nas últimas 24 horas |
Bitcoin (BTC) | US$ 64.137,06 | -2,3% |
Ethereum (ETH) | US$ 4.641,95 | -2% |
Binance Coin (BNB) | US$ 616,53 | -2,6% |
Solana (SOL) | US$ 226,65 | -6,9% |
Cardano (ADA) | US$ 2,02 | -5,4% |
As criptomoedas com as maiores altas nas últimas 24 horas:
Criptomoeda | Preço | Variação nas últimas 24 horas |
Decentraland (MANA) | US$ 2,96 | +16,3% |
Bitcoin Cash ABC (BCHA) | US$ 174,71 | +16,2% |
The Sandbox (SAND) | US$ 2,57 | +9,1% |
Stacks (STX) | US$ 2,34 | +4,9% |
Mina Protocol (MINA) | US# 5,88 | +4,8% |
As criptomoedas com as maiores baixas nas últimas 24 horas:
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Criptomoeda | Preço | Variação nas últimas 24 horas |
OMG Network (OMG) | US$ 12,80 | -26,7% |
IoTeX (IOTX) | US$ 0,161856 | -17,6% |
Wonderland (TIME) | US$ 7.859,05 | -10,6% |
Loopring (LRC) | US$ 3,05 | -10,3% |
Harmony (ONE) | US$ 0,271163 | -8,8% |
Confira como fecharam os ETFs de criptomoedas no último pregão:
ETF | Preço | Variação |
Hashdex NCI (HASH11) | R$ 65,3 | -2,82% |
Hashdex BTCN (BITH11) | R$ 84,5 | -2,87% |
Hashdex Ethereum (ETHE11) | R$ 76,2 | -0,26% |
QR Bitcoin (QBTC11) | R$ 22,47 | -3,76% |
QR Ether (QETH11) | R$ 18,86 | -0,42% |
Veja as principais notícias do mercado cripto desta sexta-feira (12):
Exchange Crypto.com lança cartão de criptomoedas Visa no Brasil
A exchange de criptomoedas Crypto.com lançou ontem no Brasil seu cartão de débito que permite gastar criptomoedas em qualquer estabelecimento que aceite a bandeira Visa. A iniciativa é fruto de uma parceria global entre as duas empresas.
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O cartão faz conversão automática entre cripto e reais e oferece cashback de até 8% em compras normais, ou até 100% em serviços de streaming como Spotify, Netflix e Amazon Prime, dependendo do cartão escolhido. Não há cobrança de tarifa ou anuidade.
Segundo estudo encomendado pela Crypto.com, um em cada três brasileiros que ainda não investiu em criptomoeda disse que estaria pronto para fazer esse investimento se tivesse um cartão que permitisse fazer saques em um caixa eletrônico. Enquanto isso, mais de um quarto dos entrevistados disseram que estariam prontos para investir em criptomoeda se pudessem converter e usar esses recursos para fazer compras online ou pessoalmente usando um cartão.
“Não é uma surpresa que o Brasil foi o primeiro país da América Latina. Sabemos do ‘apetite’ dos brasileiros por inovação e trabalhamos juntos para criar soluções que realmente deem oportunidades de novas experiências de consumo no ecossistema de cripto”, afirma Eduardo Abreu, vice-presidente de novos negócios da Visa do Brasil.
Miami vai distribuir Bitcoin para residentes
A prefeitura de Miami anunciou um novo programa de “renda” em Bitcoin para residentes da cidade que abrirem uma conta em uma carteira digital.
“Vamos ser a primeira cidade na América a dar rendimento de Bitcoin como dividendo diretamente para seus residentes”, disse o prefeito Francis Suarez em uma entrevista ontem.
Segundo o mandatário, o orçamento para a iniciativa virá dos rendimentos proporcionados pelo staking de MiamiCoin, a criptomoeda da cidade criada pela CityCoins na blockchain Stacks (STX).
Leia também: O que é blockchain? Conheça a tecnologia que torna as transações com criptos possíveis
Staking é o processo de depositar uma cripto em um contrato inteligente com a expectativa de obter retornos. No caso da MiamiCoin, quem deposita o ativo pode obter um retorno semanal na criptomoeda STX – até agora, a cidade acumula US$ 21 milhões de retorno.
Exchanges descentralizadas crescem mais que corretoras comuns de criptomoedas
As exchanges descentralizadas (DEX), que operam por meio de contratos inteligentes, sem controle central, estão registrando crescimento mais acelerado do que as corretoras de criptomoedas convencionais mesmo diante de recordes de volume em plataformas como Coinbase, Binance e FTX.
De acordo com um relatório da casa de análise Chainalysis, o número de DEXs já passa de 200 após disparada de 100% entre o começo de 2019 e junho de 2021. Por outro lado, a quantidade de exchanges centralizadas se manteve estável em 100 no mesmo período.
Mas, houve aumento de corretoras tradicionais em categorias específicas, com destaque para o mercado de balcão, que cresceu 50% e passou a contar com 150 opções até o terceiro trimestre de 2021. Há também a mesma quantidade de bolsas de derivativos à disposição dos usuários após avanço de 20% desde 2019.
Para a Chainalysis, os dados indicam que usuários têm buscado cada vez mais plataformas que oferecem negociação anônima.
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