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SÃO PAULO – A Tesla (TSLA34) divulgou nesta quarta-feira (20), após o fechamento do pregão, resultados recordes referentes ao terceiro trimestre deste ano.
No período, a companhia reportou lucro líquido atribuído aos acionistas de US$ 1,62 bilhão, aumento de 389% ante um ano antes, quando o lucro foi de US$ 331 milhões. O resultado foi o maior desde pelo menos cinco trimestres.
O lucro por ação ajustado no período ficou em US$ 1,86, acima dos US$ 1,45 registrados no trimestre imediatamente anterior, e melhor do que os US$ 1,59 esperados por analistas consultados pela Refinitiv.
Entre os meses de julho e setembro, a receita total da Tesla cresceu 57% na base anual, para US$ 13,75 bilhões.
De acordo com a companhia, o resultado deve-se tanto ao aumento das entregas de veículos, quanto ao crescimento de outras divisões da empresa. Isso elevou a margem bruta da área automotiva a 30,5%, ante 27,7% de um ano antes.
Já o Ebitda ajustado atingiu US$ 3,203 bilhões, expansão de 77%, com uma margem ajustada de 23,3%, acima da reportada um ano antes, de 20,6%.
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Ao contrário de outras montadoras, as vendas da Tesla aumentaram no último trimestre, criando um novo recorde para a companhia, apesar da escassez de chips e dos desafios da cadeia de suprimentos, que pesam sobre a indústria de forma geral.
A empresa de Elon Musk já tinha divulgado a entrega de 241,3 mil veículos elétricos e produção de outros 237.823 automóveis durante o terceiro trimestre.
A companhia também reportou US$ 51 milhões relacionados a seus investimentos em Bitcoin, que é reportado no balanço como “reestruturação e outras” despesas.
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Após a divulgação dos resultados as ações da companhia recuavam pouco mais de 0,6%, enquanto o Nasdaq futuro caía 0,26%, por volta das 18h15, no horário de Brasília.
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