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A sigla ESG (do termo em inglês Environmental, Social and Governance) tem centralizado os holofotes nos últimos meses, confirmando, cada vez mais, o que já havia sido percebido: essa sigla veio para ficar e será cada vez mais fator central das discussões.
Globalmente, mais de US$ 35,3 trilhões em ativos sob gestão (AuM, na sigla em inglês) são administrados por fundos que definiram estratégias de investimento sustentáveis (36% do AuM total), o que reforça o acima mencionado, destacando a percepção por parte dos investidores de que os critérios ESG são fatores-chave na alocação de recursos.
Tendo isso em mente, onde investir para ter exposição ao tema ESG?
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Primeiro, existe hoje um número crescente de produtos focados nessa temática, envolvendo diferentes classes de ativos, disponíveis aos investidores.
Mas quero focar no mundo das ações. No Brasil, hoje são mais de 300 empresas que possuem capital aberto na Bolsa (B3). Identificar quais delas estão bem posicionadas na perspectiva ESG não é tarefa fácil.
Com o objetivo de ajudar os investidores no processo de alocação de recursos, lançamos hoje nossa carteira recomendada ESG XP.
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Composta por dez nomes e com atualização mensal, a carteira traz uma abordagem mais qualitativa de seleção dos papéis neste primeiro momento, enquanto estamos desenvolvendo nosso rating ESG proprietário da XP, que contará com uma metodologia robusta, reforçando e fundamentando nossa análise ESG para as companhias sob cobertura do time de Research.
E como essa seleção foi feita? Utilizamos o universo de 71 companhias cobertas na perspectiva ESG como ponto de partida e filtramos este número observando quais nomes estão bem posicionados na perspectiva ESG, com base em nossa análise proprietária.
Das empresas restantes, escolhemos aquelas sobre as quais nossos analistas possuem uma visão fundamentalista positiva para o papel. Assim, chegamos a dez nomes para compor essa carteira recomendada: Ambev (ABEV3), Arezzo&Co. (ARZZ3), CBA (CBAV3), Fleury (FLRY3), Jalles Machado (JALL3), Localiza (RENT3), Natura&Co. (NTCO3), Orizon (ORVR3), Totvs (TOTS3) e WEG (WEGE3).
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Em termos de benchmark, ou seja, qual índice nós usaremos para comparar a performance da carteira ESG com o mercado, nós optamos pelo ISE (Índice de Sustentabilidade da B3).
Mesmo esse índice tendo algumas lacunas em sua metodologia atual, a B3 já anunciou a nova metodologia, que entrará em vigor em janeiro de 2022, e deve reforçar o ISE como o índice mais importante no mercado brasileiro.
Acredito que a presença de elevados padrões ESG, somada a uma visão fundamentalista positiva, é uma combinação bastante poderosa – e são esses os nomes que buscaremos trazer na nossa carteira ESG XP.
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Na nossa visão, as empresas vencedoras serão aquelas cujo comportamento em relação às questões ambientais, sociais e de governança estão em primeiro lugar. E você, investidor, precisar estar atento a esse movimento sem volta!