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O ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, confirmou nesta terça-feira, 17, que o contrato de concessão da ferrovia Transnordestina deve ser ajustado para excluir o trecho que vai de Custódia (PE) a Suape (PE), que poderá ser objeto de outra parceria com a iniciativa privada. Já o trecho da ferrovia até o Porto de Pecém, no Ceará, será mantido.
“O que a gente tem estudado é como colocar aquele contrato de pé. Da maneira que está hoje é inviável. Por isso a gente tem trabalhado para fazer termo aditivo, deixar com a concessionária atual uma perna, a do Ceará, e a gente toma de volta a perna de Pernambuco, que passa a ser uma responsabilidade nossa”, disse Tarcísio durante audiência pública na Comissão de Infraestrutura do Senado.
O ministro disse acreditar que o governo tem instrumentos para dar uma solução ao trecho até Suape. Entre as opções avaliadas estão o projeto de ferrovia via regime de autorização, federal ou estadual, ou uma nova concessão, por exemplo.
A Transnordestina é uma concessão federal controlada pela Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), em construção desde 2006. O empreendimento provoca um grande mal estar no governo federal há várias gestões, em razão do atraso das obras. Atualmente, o governo avalia que para tornar o projeto viável não é possível que o traçado atenda ambas as saídas, do Porto de Pecém e do complexo portuário de Suape.
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