XP zera taxa de administração de ETF que replica desempenho do Ibovespa

Promoção é válida até o ETF alcançar R$ 1 bilhão em patrimônio líquido; depois a taxa voltará a ser de 0,15% ao ano

Equipe InfoMoney

(Shutterstock)
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SÃO PAULO – A XP anunciou nesta segunda-feira (26) que zerou a taxa de administração do seu fundo de índice (ETF) que busca replicar o desempenho do Ibovespa, o principal índice da Bolsa brasileira, o “Trend ETF Ibovespa Fundo de Índice”. Com isso, o produto se torna o primeiro ETF do país a ser isento dessa cobrança.

Segundo comunicado, a promoção de taxa zero vale até o ETF, negociado sob o código “BOVX11″, alcançar a marca de R$ 1 bilhão em patrimônio líquido. Após chegar a esse montante, a taxa cobrada voltará a ser de 0,15% ao ano.

Atualmente, existem outros sete fundos de índice que replicam o Ibovespa na Bolsa: o BOVA11, da BlackRock, que é o maior do mercado; o BOVV11, da Itaú Asset; o BOVB11, da Bradesco Asset; o BBOV11, do Banco do Brasil; o XBOV11, da Caixa Econômica Federal; o SAET11, do Safra; e o mais novato, o IBOB11 do BTG Pactual.

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As taxas de administração variam de 0,03%, no caso do ETF do BTG Pactual, a 0,50%, no produto da Caixa. O ETF de Ibovespa do BB cobra 0,18% ao ano, o da BlackRock, 0,30% a.a., o da Itaú Asset cobra 0,10% ao ano, o do Safra, 0,25%, enquanto a taxa do produto da Bradesco Asset corresponde a 0,20% a.a.

Lançado em junho, o BOVX foi o nono ETF lançado pela XP, que possui atualmente dez produtos desse tipo em sua plataforma.

Entre os ETFs já lançados pela XP nos últimos meses, estão o XMAL11, que segue a variação do índice de small caps da B3 (SMLL), o XFIX11, que segue o índice de fundos imobiliários da B3 (IFIX) e o XINA11, que tem exposição a empresas chinesas.

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Além deles, a XP também lançou os ETFs GOLD11, que busca replicar a performance do ouro, EURP11, com exposição a ações europeias, e ACWI11, que investe em mais de duas mil ações de empresas em países desenvolvidos e emergentes.

Completam a lista o NASD11, que segue o índice da bolsa americana Nasdaq, EMEG11, que replica o índice MSCI Emerging Markets (formado por mais de 800 ações de empresas de mercados emergentes) e o ASIA11, que busca acompanhar o desempenho de ações de empresas de países asiáticos, excluindo o Japão.

Mercado de ETFs na B3

De acordo com informações da B3, existem hoje 40 ETFs de renda variável listados na Bolsa e sete, de renda fixa, que somam patrimônio líquido da ordem de R$ 47 bilhões até junho.

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Os investidores institucionais respondiam no último mês por 74% do volume em custódia dos ETFs, bem acima dos 20,2% das pessoas físicas.

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