Isolamento social e open banking impulsionam e redesenham setor de apps de finanças no Brasil

Nos últimos dois anos houve salto de 260% nos downloads de apps de finanças no Brasil, segundo a AppsFlyer

MoneyLab

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A pandemia redesenhou a atuação de muitos setores e o de finanças foi um deles. O universo das fintechs, que nos últimos anos já registrava uma escalada de transformação digital, acelerou de vez. Seja pela mudança de mentalidade, pela chegada do open banking, ou pela necessidade de isolamento, o fato é que os consumidores estão cada vez mais adeptos ao mobile-first quando o assunto é dinheiro.

Para se ter uma ideia, no mundo todo, apps de finanças foram baixados 4,6 bilhões de vezes apenas em 2020, uma alta de 20% na comparação anual segundo uma pesquisa da App Annie. O Brasil foi o segundo mercado com o maior número de instalações de apps, ficando atrás apenas da Índia.

Para compreender os efeitos dessa transformação no segmento de finanças, a AppsFlyer, líder global em atribuição e mensuração para aplicativos, realizou uma pesquisa entre o primeiro trimestre de 2019 e o primeiro trimestre de 2021 e analisou  bilhões de instalações de apps.

O estudo constatou que, nos últimos dois anos, houve um salto de 260% nos downloads de apps de finanças no Brasil. Os apps de bancos digitais estão gerando novos hábitos de consumo e lideram o aumento de instalações no Brasil, com crescimento recorde de 65% em 2020, e se mostram aquecidos em 2021, com crescimento de 24% apenas no 1º trimestre.

Bancos tradicionais, por sua vez, perderam espaço dentre usuários de apps de finanças, com volume de instalações diminuindo 24,2% em 2020, em comparação com 2019.

Entre as conclusões, a companhia afirma que o Brasil é um terreno promissor para aplicativos de finanças por uma série de fatores. O primeiro deles é o alto uso dos smartphones como principal meio de acesso à internet.

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“Podemos dizer que o Brasil é um país mobile-first, e dentro desse contexto, os apps de finanças vem assumindo um papel de destaque nunca antes apresentado, tendência que foi acelerada com a COVID-19”, diz Daniel Simões, Country Manager Brasil, da AppsFlyer.

Um outro ponto importante é que os clientes estão cada vez mais acostumados a lidar com serviços financeiros 100% digitais. “Estes apps estão ajudando a reduzir drasticamente a população de desbancarizados no Brasil”, avalia Simões.

Open Banking deve ampliar corrida do setor

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Apesar do destaque de crescimento do mercado brasileiro nos últimos dois anos, o volume de instalações deverá ganhar força este ano, motivada pelas iniciativas iniciativas de open banking do banco central, que prevê um sistema bancário mais aberto, e fazendo com que os apps de finanças invistam ainda mais em marketing de aplicativos.

Segundo Daniel Simões, os profissionais de marketing estão atentos a esse movimento. “Para a AppsFlyer, profissionais de marketing à frente  da estratégia de crescimento de aplicativos de finanças encontrarão uma competição cada vez mais acirrada na busca por clientes. O mercado está aprendendo sobre a importância de engajar corretamente seus usuários e dedicar esforços em compreender os comportamentos de consumo para melhorar os seus índices de conversão”, afirma.

Marketing passará por transformações importantes

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O aumento da concorrência está redesenhando fronteiras entre indústrias e gerando novos modelos de negócios. Afinal, não é novidade que o perfil dos consumidores está mudando.

Todo esse cenário leva os profissionais de marketing de aplicativos de finanças a intensificarem os investimentos em marketing no Brasil. Segundo a AppsFlyer, isso já está sendo desenhado: no último ano houve um crescimento de mais de 80% no número de instalações não-orgânicas, ou seja, instalações vindas de campanhas pagas, que já representam mais de 40% do total de instalações de apps de finanças.

No geral, os gastos com anúncios por app mostram que os orçamentos de aquisição de usuários aumentaram quase 40% desde o 2º trimestre de 2020. No entanto, há diferenças entre as categorias: apps de serviços financeiros e de investimento mais do que dobraram os aportes ao longo do período mensurado, enquanto os apps de bancos tradicionais reduziram os gastos em 2020, apenas para aumentá-los em 120% no 1º trimestre de 2021.

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De acordo com a análise da AppsFlyer, em 2021 não será diferente. Apenas no primeiro trimestre, os profissionais de marketing de finanças investiram US$1,2 bilhão em anúncios para a instalação de apps. Por isso, esse ano espera-se que seja atingido um recorde ainda maior em gastos com anúncios.

“Se no passado muitas Fintechs apostavam na experiência do usuário e no poder do boca-a-boca para aumentar sua base de usuários, a enorme concorrência atual coloca as iniciativas pagas no centro de suas estratégias como forma de garantir uma base de clientes cada vez maior”, diz Simões.

Remarketing ganha força na briga por clientes

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O estudo aponta ainda que investir em anúncios focando apenas na aquisição de usuários não é mais o foco principal do mercado latinoamericano: o remarketing, ferramenta para divulgar anúncios à pessoas que tenham se interessado por um produto ou serviço, provou ser uma estratégia essencial para o aumento da parcela de usuários pagantes em apps de finanças.

“O remarketing também impulsiona o engajamento de novos usuários que ainda não completaram os primeiros eventos no app. Nossos dados apresentam um salto de 700% no número de conversões de remarketing durante esse período, o que demonstra o amadurecimento do mercado brasileiro de marketing na vertical de finanças”, avalia Simões.

O executivo defende que com o uso cada vez mais frequente dos apps, os usuários desenvolvem fortes hábitos financeiros, o que faz com que os aplicativos desempenhem um papel cada vez mais importante na fidelização e lealdade com a marca.

No mobile, a verdade é que não existe estratégia e processos sem métricas e otimização. A mensuração e o uso inteligente dos dados são essenciais para o sucesso do marketing de aplicativos e, em seu centro, está a atribuição mobile.

Por isso, a AppsFlyer, que está presente no Brasil há cinco anos e atende a mais de 200 aplicativos de diferentes verticais e tamanhos, como Bradesco, Original, C6, XP.Inc , Pic Pay, BTG Pactual Digital, BMG, Next, Banco Inter e Neon, disponibiliza o acesso ao relatório clicando aqui.

“Mensurar a jornada do cliente, desde o conhecimento de quais canais de marketing estão trazendo os melhores usuários, até identificar os hábitos de consumo dos mais valiosos, é essencial e é o que proporcionamos para os nossos clientes”, diz Simões “Nossa plataforma de atribuição e mensuração de dados fornece uma visão completa que ajuda empresas no mundo todo a melhorarem a performance de suas campanhas”, finaliza.

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