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Muito antes da pandemia, já passávamos muito tempo trancados em escritórios, onde mal sabíamos se havia sol ou se estava chovendo e lembrávamos de olhar pela janela ao sairmos, no horário do almoço, para saber se era preferível almoçar no restaurante interno da empresa ou se arriscávamos a ida a algum restaurante próximo à empresa para “arejar a cabeça”.
Com a pandemia, ficamos trancados muito mais tempo em casa, em frente a telas ou outros equipamentos eletrônicos.
Para compensar tudo isso, especialistas da área de saúde dizem que um pouco de “vitamina N”, de natureza, ajuda a reduzir o estresse, a insônia, aumenta a energia e revitaliza a saúde.
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Assim, com a saúde física e mental em equilíbrio, gasta-se menos com suplementos, complementos e remédios e, então, sobra dinheiro para fazer mais daquilo que nos dá mais prazer.
Segundo pesquisadores da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, já se sabia há décadas que estar próximo à natureza tem um efeito positivo sobre as pessoas, mas não se sabia qual o tempo que uma pessoa deveria se expor ao ar livre ou o que constituía uma boa experiência de construção de saúde junto à natureza.
Assim, foi feito um estudo em que durante oito semanas os participantes foram convidados a se expor no mínimo durante 10 minutos, três vezes por semana, a algum contato com a natureza: desde ouvir o canto dos pássaros na sacada de suas casas, sentar-se sob uma árvore e apreciar a paisagem, ler um livro ao ar livre ou caminhar em uma trilha em um parque próximo de suas casas.
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Testes de saliva analisaram o nível de cortisol – o hormônio de estresse do corpo – antes e depois do experimento. Publicado no Frontiers of Psychology, o estudo mostrou que 20 minutos de “pílula da natureza” reduzem consideravelmente os hormônios de estresse.
Outra pesquisa confirma que qualquer exposição à natureza é boa para nós. Em 2019, um estudo publicado pelo Scientific Reports revelou que o contato com a natureza por apenas duas horas semanais já ajuda a manter a boa saúde física e mental, não importando qual o tipo de atividade que a pessoa pratique.
Um outro estudo, feito na Dinamarca, mostrou que crianças e adolescentes que mantêm pouco contato com a natureza e não praticam atividades ao ar livre são mais sujeitas a desenvolver depressão e ansiedade ao longo da vida.
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Por isso, até mesmo cinco minutos olhando um jardim pela janela é benéfico quando não se faz nada ao ar livre, aponta um estudo de 2013.
Todos os hábitos, bons ou ruins, se iniciam na infância. Portanto, as crianças de hoje dependem do modelo e incentivo dos adultos, para que se diminua o fardo de doenças crônicas e, consequentemente, os gastos com medicamentos, promovendo a saúde e bem estar entre crianças, jovens e adultos.
Segundo uma organização americana que associa a saúde com atividades ao ar livre:
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– Um período de atividades ao ar livre diminui a ansiedade e pensamentos negativos, baixando os níveis de depressão e estresse.
– Atividades ao ar livre melhoram o bem estar físico e mental mais do que praticar exercícios dentro de casa.
– Um período de atividades ao ar livre ajuda a diminuir a pressão alta.
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– Diabéticos que passam mais tempo ao ar livre são fisicamente mais ativos e apresentam melhor controle do nível de açúcar no sangue.
– Um período de contato com a natureza está associado à melhora do desenvolvimento cognitivo de crianças em idade escolar.
– Quanto mais próximo a espaços verdes você vive, menos você sofre de doenças cardiovasculares, problemas associados à saúde mental, respiratória, de ordem neurológica e doenças digestivas.
Nosso corpo e mente são engrenagens que foram desenhadas para estarem ao ar livre. A ausência dessa possibilidade em nossas vidas faz com que nos sintamos mais doentes.
Por isso, crie oportunidades para estar ao ar livre e afaste os fatores de risco da sua saúde física, mental e financeira.