Fragilidade fiscal atrasa volta de apetite por risco a países como Brasil, diz Campos Neto

Presidente do Banco Central disse que a dívida local já vinha de trajetória ruim, mas piorou durante a pandemia

Reuters

(Raphael Ribeiro/BCB)
(Raphael Ribeiro/BCB)

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SÃO PAULO (Reuters) – O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, reiterou nesta quinta-feira avaliação da fragilidade fiscal do Brasil e citou o atraso que isso causa na volta do apetite por risco a países nessa situação, alertando que o Brasil precisa mostrar melhora na dinâmica de dívida.

Campos Neto disse que a dívida local já vinha de trajetória ruim, mas piorou durante a pandemia.

O presidente do BC afirmou ainda que o Brasil está, junto com a África do Sul, no topo dos países mais endividados do mundo emergente e que, com isso, ambos possuem as curvas de juros mais inclinadas.

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