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SÃO PAULO – Nesta sexta-feira (19), o Governo Federal assinou contratos com as farmacêuticas Janssen (braço de negócio da Johnson & Johnson) e Pfizer, segundo informações do portal de notícias G1. O combinado prevê no total 138 milhões de doses das vacinas contra a Covid-19, que serão entregues ao longo de 2021.
38 milhões são referentes aos imunizantes da Janssen, que é aplicado em regime de dose única, e 100 milhões são das vacinas da Pfizer, aplicadas em regime de duas doses.
Na última segunda-feira (15), Eduardo Pazuello, até então ministro da Saúde, havia divulgado um cronograma de entrega de vacinas que já contava com as doses da Janssen e da Pfizer, explicando que os acordos seriam assinados em breve. Confira:
Segundo o G1, o texto do acordo da Janssen prevê que as doses serão entregues no último trimestre de 2021, mas diz que a quantidade de doses e o prazo de entrega são apenas previsões e podem ser alterados. No cronograma apresentado nesta semana, a previsão era de que a Janssen entregaria 16,9 milhões de doses em agosto, e outras 21,1 milhões em novembro.
Já a previsão para a Pfizer é de que as doses comecem a ser entregues em abril, com 1 milhão de doses. Em maio, serão mais 2,5 milhões. Em junho, mais 10 milhões. Em julho, outras 10 milhões. Em agosto, 30 milhões. Por fim, em setembro chegará o maior lote, com 45,5 milhões de doses.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) aprovou no dia 12 de março o uso emergencial da vacina da Janssen e, por enquanto, o imunizante é o único que só necessita da aplicação de uma dose. No Brasil, o imunizante ainda não teve aprovação de uso emergencial ou de registro definitivo pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Já a vacina da Pfizer/BioNTech está sendo aplicada nos Estados Unidos e no Reino Unido desde dezembro, além de ser o imunizante mais usado em Israel – país que mais vacinou no mundo até agora. Considerado um dos imunizantes de maior eficácia no mundo até o momento, com até 95% de eficácia, a vacina da Pfizer enfrentava a resistência do governo em razão de cláusulas que previam a transferência de responsabilidade – barreira que parece ter sido eliminada. No Brasil, a vacina recebeu aprovação de registro definitivo da Anvisa no dia 23 de fevereiro.
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