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SÃO PAULO – Nesta quinta-feira (12), João Doria (PSDB), governador do estado de São Paulo, anunciou que a cidade de São Paulo renovou por mais cinco anos o contrato com a Fórmula 1 para receber o GP do Brasil no Autódromo de Interlagos, localizado na Cidade Dutra, na zona sul da capital paulista.
O atual contrato entre a cidade de São Paulo com a Fórmula 1 venceria no fim deste ano, mas com a renovação passa a valer até 2025.
“O autódromo de Interlagos foi confirmado como sede do GP do Brasil de Fórmula 1 pelos próximos cinco anos. O contrato será assinado pelo prefeito Bruno Covas e o Liberty Media [grupo dono da Fórmula 1]”, disse o governador em coletiva de imprensa realizada no Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo.
Sem citar os valores pagos pela administração pública para realizar a corrida, Doria comemorou a renovação do contrato, que classificou como uma “vitória para a cidade e para o estado de São Paulo”.
Antes da definição de São Paulo como sede do GP Brasil, a Fórmula 1 admitia ter negociações para levar a prova ao Rio de Janeiro, em um novo circuito a ser construído em Deodoro, bairro da zona oeste da capital fluminense – plano que foi abandonado após a renovação com o governo paulista.
São Paulo tem sido a sede ininterrupta da prova brasileira desde 1990. O GP deste ano só foi cancelado por causa da pandemia de Covid-19, que provocou uma radical mudança no cronograma da temporada.
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Com o acerto anunciado pelo governo paulista, a prova em São Paulo será disputada em 14 de novembro de 2021 e será a antepenúltima do calendário anual da Fórmula 1.
Segundo informações do jornal O Estado de São Paulo, a taxa de promoção que costuma a ser cobrada pelos donos da Fórmula 1 gira em torno de, no mínimo, R$ 150 milhões para etapas disputadas fora da Europa.