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SÃO PAULO – Diante de expectativas inflacionárias cada vez mais altas e de um ritmo ainda fraco da atividade, cada vez mais gestores acreditam que a taxa básica de juros brasileira será elevada já no próximo ano.
De acordo com pesquisa realizada pela XP com gestores de fundos multimercado macro, a expectativa mediana aponta para inflação de 3,2% em 2020, piora em relação aos 2% do levantamento anterior, de setembro.
Nesse contexto, 65,6% dos gestores esperam agora que o juro básico suba em 2021, com metade acreditando que a alta se dará entre o terceiro e o quarto trimestre.
Apenas 34,4% dos consultados acreditam que a Selic subirá nos primeiros três meses de 2022, abaixo dos 44% da pesquisa anterior.
Nesta quarta-feira, acontece a sétima e penúltima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central neste ano, e a expectativa unânime é de Selic estável na casa dos 2% ao ano.
A pesquisa elaborada pela equipe de fundos da XP ainda mostrou que a previsão para a retração da economia brasileira em 2020 foi ajustada de uma queda de 5,00% para 4,60%.
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Em termos de alocação, o investimento em Bolsa continua apontado como a melhor oportunidade no momento, com a brasileira mencionada por 36,2% dos gestores e as de mercados desenvolvidos, por 21,3%.
Foram consultadas 32 gestoras ao longo dos dias 26 e 27 de outubro, para o levantamento. Participaram Absolute Investimentos, Ace Capital, ARX, Asset 1, AZ Quest, Bahia Asset, Blue Line, BTG Pactual, Canvas, Claritas, Gap Asset, Garde, Ibiúna, JGP, Kairós, Kinea, Legacy, Macro Capital, Mauá Capital, MZK, Novus, Occam, Opportunity, Pacífico, Panamby, Perservera, SulAmérica, Truxt, Ventor, Vinci Partners, Vinland e XP Asset.
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