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SÃO PAULO – O avanço do coronavírus pelo país impulsionou não apenas a entrada e entrega de milhares de restaurantes e bares no iFood, mas também ampliou a operação de outra categoria que crescia a passos mais lentos: o delivery de supermercados. Confira a entrevista completa no player acima ou clique aqui.
“As pessoas estão ficando mais em casa, cozinhando mais, e isso acelerou uma tendência ainda tímida no mundo online que é a entrega de produtos de supermercados”, afirmou Diego Barreto, CFO do iFood em entrevista ao InfoMoney.
Segundo o executivo, o serviço de delivery de supermercados — que estreou na plataforma do iFood no meio do ano passado — já está disponível em mais de cem cidades atendidas pelo aplicativo. O objetivo é ampliar essa oferta para mais de 200 cidades entre os próximos 15 e 30 dias. “Isso já posiciona a empresa como a principal plataforma de entrega online de supermercados do país”, disse Barreto. A entrevista faz parte de uma série especial do podcast Do Zero ao Topo para falar sobre gestão de negócios em tempos de crise.
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Questionado sobre a possível entrada do iFood em novas categorias, Barreto afirma que o foco agora é ampliar a oferta das categorias já existentes. “Neste momento não vemos a empresa ampliando as suas verticais e sim as suas ofertas e ocasiões de consumo, com a entrega de refeições para o café da manhã, por exemplo”.
Com relação ao crescimento do número de restaurantes e bares na plataforma, em março a companhia ampliou sua base em 18 mil novos restaurantes e 51 mil novos entregadores. Barreto afirma que o mês de abril registrou crescimentos similares.
O desempenho e exposição do iFood em tempos de coronavírus também veio acompanhado de polêmicas. Uma delas foi a decisão da Justiça de São Paulo que obrigou o iFood a disponibilizar álcool em gel e salário mínimo a todos os entregadores, mas que foi revertida por uma liminar da companhia. Barreto também detalhou o posicionamento da empresa com relação ao assunto.