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A CVC (CVCB3) é uma empresa que chama atenção dos investidores devido ao seu grande porte e intenso apetite por aquisições.
Contudo, nos últimos meses, as ações da companhia vêm sofrendo na Bolsa, registrando forte queda em meio à maior concorrência, perspectiva de redução da demanda por viagens por conta do surto do coronavírus no mundo e, por último, pelo anúncio de indícios de erros em seus balanços publicados entre 2015 e 2019, com potencial de impactar o resultado da companhia do quarto trimestre de 2019.
Para quem deseja virar acionista da CVC, vale a pena conferir um pouco da história desta empresa e quais fatores devem influenciar seus negócios nos próximos anos antes de tomar uma decisão.
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O que você deve saber antes de comprar
Fundada em 1972, a CVC começou suas atividades no setor de excursões rodoviárias, em Santo André (SP). De lá para cá, muita coisa mudou. Uma das grandes transformações ocorreu em 2009, quando o fundo de private equity Carlyle comprou o controle da empresa.
Nesta época, teve início uma reestruturação que culminou na abertura de capital da CVC na bolsa de valores B3, em 2013. A partir daí, a empresa iniciou uma fase de aquisições de outras companhias para acelerar seu crescimento e diversificar suas atividades.
Vale lembrar que desde 2016 a empresa não tem um controlador, e seu capital é pulverizado na bolsa.
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Hoje em dia, a companhia atua em três diferentes áreas: viagens de lazer, viagens de intercâmbio e viagens corporativas. Sua receita líquida em 2018 passou de R$ 1,5 bilhão.
Veja como o valor de mercado da empresa se comportou ao longo do tempo:
Existem alguns fatores que exercem grande influência sobre os negócios da CVC e devem ser acompanhados pelos seus investidores. Confira quais são os principais:
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Apetite por aquisições
A CVC ficou conhecida por fazer aquisições de outras companhias nos últimos anos, e este assunto deve estar no radar dos seus acionistas. Em apresentação aos investidores no final de 2019, a administração da empresa reafirmou que fusões e aquisições estão entre os seus pilares estratégicos.
Os principais focos são o crescimento em nichos complementares de atuação e compras em países da América Latina com oportunidades de expandir o negócio.
A empresa deu início à temporada de compras em 2015, com a aquisição Submarino Viagens e de 51% da RexturAdvance, que atua no segmento corporativo.
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Outros marcos foram as primeiras compras no exterior, com participações nas empresas argentinas Bibam Group e Ola, e da brasileira Esferatur. No final de 2019, foi a vez da compra da Almundo, que tem presença na Argentina, no Brasil, na Colômbia e no México.
Melhorias no online
Outro assunto relevante para quem deseja investir na CVC é o esforço da empresa para aumentar as vendas nos canais digitais, acompanhando uma tendência do mercado. Além de maior geração de tráfego e transações online, a companhia pretende melhorar sua plataforma online e a qualidade da jornada do cliente.
Um dos fatores que vão ajudar a empresa neste projeto é a sua integração com a Almundo, empresa comprada em 2019, que tem grande eficiência em canais digitais.
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Influência da economia
Por ser uma empresa ligada ao consumo e ao poder de compra das famílias, a CVC tem seu desempenho relacionado ao comportamento da economia. Portanto, é de se esperar que uma retração na economia tenha um impacto negativo sobre o negócio da empresa, assim como uma onda de crescimento econômico beneficiará as suas vendas.
Quem investe em CVC deve estar atento a estes movimentos para poder compreender melhor o comportamento das ações da empresa na bolsa de valores.
Passo a passo para comprar
Se você ficou interessado em comprar ações da CVC, confira o passo a passo que deve seguir antes de tomar uma decisão.
Avalie seu perfil de investidor
Comprar ações de empresas abertas significa enfrentar volatilidade. Mesmo que o investidor estude e entenda os fundamentos do negócio, o preço das ações varia ao sabor do mercado. Uma notícia negativa sobre a empresa ou um dia turbulento para o mercado acionário pode ser o suficiente para reduzir o preço da ação.
A melhor forma de minimizar estes riscos é investir pensando no longo prazo e esperar um momento favorável para vender. Caso contrário, o acionista corre o risco de precisar vender a ação por um valor mais baixo do que comprou. Avalie com calma qual é o seu perfil e por quanto tempo você pode deixar o dinheiro aplicado.
Acompanhe empresa
Para ficar mais seguro na hora de comprar ações da CVC, acompanhe o noticiário sobre a companhia e leia os relatórios de análise feitos pelas corretoras e casas de análise.
Ficar de olho na divulgação dos resultados trimestrais também é uma maneira de ficar bem informado. Outra prática recomendável é acompanhar o comportamento dos papéis diretamente pelo home broker.
Abra uma conta em uma corretora
Para comprar ou vender ações, é preciso ter uma conta em uma corretora. Existem mais de 80 instituições autorizadas pela B3. Verifique as taxas de corretagem, que são cobradas sempre que comprar ou vender uma ação – pode ser um valor fixo ou percentual sobre a operação.
Corretoras como a Clear não fazem essa cobrança. Quanto menor for esse custo, menor o impacto sobre o resultado das operações. Depois que a conta estiver aberta, envie dinheiro para a corretora por meio de uma transferência (TED ou DOC) a partir do seu banco.
Depois, acesse o home broker – sistema de negociação online – ou ligue para a mesa de operações e passe sua ordem. Nesse momento, você terá de informar quantas ações quer comprar e a que preço.
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