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SÃO PAULO – A China colocou US$ 100 bilhões de fundos estatais à disposição do governo brasileiro para investimentos que deverão financiar principalmente projetos de infraestrutura. Pequim também deverá expandir o crédito para competir no Brasil por clientes do agronegócio e da indústria, segundo informações veiculadas na imprensa nesta sexta-feira (15).
Essas medidas foram tomadas após a XI Cúpula de Líderes do Brics (sigla em inglês que se refere a Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), que terminou, nesta quinta-feira (14), em Brasília (DF).
Brasil e China criaram em 2017 um fundo para expandir a malha logística brasileira, considerada um dos principais gargalos ao desenvolvimento do País, uma vez que o tamanho reduzido das ferrovias e o excesso de dependência dos produtores industriais e agrícolas do modal rodoviário encarece especialmente as exportações. Desde 2009, os chineses trouxeram US$ 90 bilhões para cá entre financiamentos e investimentos.
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O presidente da República, Jair Bolsonaro, na reunião do Brics, afirmou que o “governo federal tem os olhos no mundo, mas que o Brasil está em primeiro lugar”. Ele reforçou mais uma vez que seu governo fará negócio com todos os países, mas sem o que chama de “viés ideológico”.
A Folha de S. Paulo noticiou também que Bolsonaro supostamente teria pedido desculpas à China por declarações feitas durante a campanha presidencial de 2018. Ontem, o presidente disse que “não entra em guerra comercial”, em alusão à disputa que dura desde janeiro de 2018 entre os chineses e os Estados Unidos.
No ano passado, o presidente brasileiro criticou os investimentos chineses, declarando que: “a China não compra no Brasil. A China está comprando o Brasil”.
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