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(Bloomberg) — Mark McVeigh, um cientista ambiental de 24 anos da Austrália, não poderá resgatar suas economias para a aposentadoria até 2055. Mas, preocupado com a situação do planeta até lá, McVeigh decidiu agir agora.
O cientista está processando seu fundo de pensão, com ativos de 57 bilhões de dólares australianos (US$ 39 bilhões), por não divulgar ou avaliar adequadamente o impacto das mudanças climáticas em seus investimentos.
A batalha do Tribunal Federal promete ser um exemplo sem precedentes. Os fundos de pensão violariam os deveres fiduciários por não o mitigarem impacto financeiro de um planeta mais quente?
Antes de abrir o processo, McVeigh perguntou ao Retail Employees Superannuation Trust, ou Rest, como o fundo estava garantindo a proteção de suas economias contra o aumento da temperatura do planeta no futuro.
McVeigh não ficou satisfeito com a resposta e acabou contratando um escritório de advocacia especializado em mudanças climáticas, o Equity Generation Lawyers.
“Eu vejo a mudança climática como um risco enorme que supera muitas outras coisas – é um impacto físico muito grande no planeta e na economia”, disse McVeigh em entrevista por telefone de Brisbane, onde trabalha como ecologista para o governo local.
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Ele disse que outras pessoas o contataram para obter informações sobre o processo e também queriam esse tipo de dados de seus fundos de pensão.
O Rest diz que a mudança climática é apenas um dos vários fatores que devem ser considerados ao investir os recursos de cerca de seus 2 milhões de membros, de acordo com documentos do tribunal.
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